Nos tempos que correm, não é surpresa nenhuma para o mundo que o segundo álbum da banda alemã Kadavar fosse tão aguardado. As sonoridades retro estão na ordem do dia e o álbum auto-intitulado da banda foi/é realmente impressionante. Para muitos puristas, a génese da música pesada dos anos sessenta e setenta ainda tem dos melhores momentos que foram registados até hoje, onde as coisas eram mais puras, mais espontâneas, onde a genialidade era mais frequentemente. Talvez ter uma moda em que o objectivo é tentar capturar esses momentos dourados de criatividade e espontaneidade não seja a melhor homenagem mas apesar disso, temos muitos exemplos em como esse objectivo é atingido na perfeição, onde a referida estreia se insere e este segundo trabalho vai pelo mesmo caminho.
A naturalidade da genialidade de "Abra Kadavar" tornou este trabalho irresistível, mesmo que muitos não reconheçam essa genialidade por não apresentar nada de novo, que na realidade não apresentam. Não é de estranhar que a sua editora, a Nuclear Blast, resolva lançar uma edição especial menos de um ano depois após o lançamento. À luz do que foi feito com o álbum de originais da Doro, também este "Abra Kadavar" viu-se acompanhado por um CD bónus que viria a estar disponível em separado. O CD em questão é "Live In Atwerp" que nos traz de brinde o power trio alemão em todo o seu esplendor em cima de um palco. A diferença para o referido exemplo da Doro é que esta edição traz mais um tema bónus que antes não tinha sido lançado, chamado "The Man I Shot".
Para quem achou que o álbum anterior soube a pouco e que até mesmo este foi curto demais, então esta edição espcial com o cd ao vivo é aquilo que precisam. Com uma qualidade de som ideal para que seja apreciado de forma perfeita, este é o lançamento que faltava para uma banda que já conseguiu muito em tão pouco tempo. Com ainda pouco para mostrar, a banda vai buscar faixas aos dois únicos trabalhos que têm, e conseguem safar-se de forma exemplar. Se a edição especial não atrair as atenções, de certeza de que "Live In Antwerp" o irá fazer, isto para todos os que não se cansam deste reviver de emoções mágicas. Podemos questionar esta política de reedições, este tentar espremer ao máximo a vaca leiteira enquanto ela está a dar fruto... e apetece muito questionar, mas neste caso, a edição especial poderá conquistar os que não se renderam ao álbum original e quem o tenha, poderá comprá-lo em separado. Não é mau de todo e a qualidade é muita.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
A naturalidade da genialidade de "Abra Kadavar" tornou este trabalho irresistível, mesmo que muitos não reconheçam essa genialidade por não apresentar nada de novo, que na realidade não apresentam. Não é de estranhar que a sua editora, a Nuclear Blast, resolva lançar uma edição especial menos de um ano depois após o lançamento. À luz do que foi feito com o álbum de originais da Doro, também este "Abra Kadavar" viu-se acompanhado por um CD bónus que viria a estar disponível em separado. O CD em questão é "Live In Atwerp" que nos traz de brinde o power trio alemão em todo o seu esplendor em cima de um palco. A diferença para o referido exemplo da Doro é que esta edição traz mais um tema bónus que antes não tinha sido lançado, chamado "The Man I Shot".
Para quem achou que o álbum anterior soube a pouco e que até mesmo este foi curto demais, então esta edição espcial com o cd ao vivo é aquilo que precisam. Com uma qualidade de som ideal para que seja apreciado de forma perfeita, este é o lançamento que faltava para uma banda que já conseguiu muito em tão pouco tempo. Com ainda pouco para mostrar, a banda vai buscar faixas aos dois únicos trabalhos que têm, e conseguem safar-se de forma exemplar. Se a edição especial não atrair as atenções, de certeza de que "Live In Antwerp" o irá fazer, isto para todos os que não se cansam deste reviver de emoções mágicas. Podemos questionar esta política de reedições, este tentar espremer ao máximo a vaca leiteira enquanto ela está a dar fruto... e apetece muito questionar, mas neste caso, a edição especial poderá conquistar os que não se renderam ao álbum original e quem o tenha, poderá comprá-lo em separado. Não é mau de todo e a qualidade é muita.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
