Ora toma lá mais doom metal de qualidade, que por acaso por coincidência, é oriundo da Suécia. "The Calm Hunter é já o sexto trabalho da banda sueca e revela-se ser um dos seus trabalhos mais fortes, algo que pode ser logo constatado pela forma como a faixa título bate logo na abertura do álbum. Com um sabor épico que faz com que as vozes limpas ainda batam mais e com a agressividade e melodia das guitarras que são alimentadas pelos guturais, tem-se um resultado final praticamente imbatível no que este género diz respeito.
Num ano em que se foi brindado com muitas propostas (muitas mas nunca demasiadas) de valor no espectro do doom metal, em que muitas delas apresentaram argumentos inesperados mas que resultaram em cheio, também é bom ver e sentir que existem aqueles que com as coisas mais simples, têm os resultados mais satisfatórios. Não há aqui nada de revolucionário ou que consiga convencer um céptico ao estilo, mas a verdade é que há algo que puxa para a audição, há algo que impele a continuar. E o elemento épico - a haver algum segredo ou truque, acaba por ser este - é impossível de ser ignorado.
Apesar da média da duração das faixas ser de sete minutos, e apesar da duração de quase uma hora, não se pode dizer que seja um trabalho que perca a potência inicial. Pelo contrário, conforme avança, malhas, verdadeiras malhas como "The Eye Of Light" e "Perdition" ainda nos sabem melhor que as não menos excelentes "Dead To Me (The Destroyer Part I) e "Into Oblivion". Esta é a prova, como se fosse necessária, de que 2014 foi um ano de qualidade assombrosa na música pesada em geral e no doom metal em particular. Grande álbum!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Num ano em que se foi brindado com muitas propostas (muitas mas nunca demasiadas) de valor no espectro do doom metal, em que muitas delas apresentaram argumentos inesperados mas que resultaram em cheio, também é bom ver e sentir que existem aqueles que com as coisas mais simples, têm os resultados mais satisfatórios. Não há aqui nada de revolucionário ou que consiga convencer um céptico ao estilo, mas a verdade é que há algo que puxa para a audição, há algo que impele a continuar. E o elemento épico - a haver algum segredo ou truque, acaba por ser este - é impossível de ser ignorado.
Apesar da média da duração das faixas ser de sete minutos, e apesar da duração de quase uma hora, não se pode dizer que seja um trabalho que perca a potência inicial. Pelo contrário, conforme avança, malhas, verdadeiras malhas como "The Eye Of Light" e "Perdition" ainda nos sabem melhor que as não menos excelentes "Dead To Me (The Destroyer Part I) e "Into Oblivion". Esta é a prova, como se fosse necessária, de que 2014 foi um ano de qualidade assombrosa na música pesada em geral e no doom metal em particular. Grande álbum!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira