Depois de um primeiro álbum que causou alguma sensação entre aqueles que acompanham de perto os lançamentos do "verdadeiro" heavy metal, a banda norte-americana regressa agora com o segundo trabalho, que continua a sua senda pelos sons da década de oitenta. Ao ouvir o tema título que inaugura este álbum, a sensação que se tem é que se está a ouvir um tema lançado em 1984 do que propriamente lançado em 2014. Os outros nove temas vêm todas no mesmo sentido, uma mistura hard'nheavy que não é de agora.
O fenómeno retro já começa a ser banal, mas os príncipios de apreciação são os mesmos para qualquer trabalho: se tiver qualidade não interessa ao que soa. Não se pode dizer que não exista aqui qualidade porque existe, mas é o efeito nostálgico que se torna por vezes uma faca de dois gumes. Peguemos em "Late Last Night", por exemplo. Com o seu início, versos e refrão, parece-nos como algo que já foi ouvido antes e há duas formas de sentir este fenómeno. Ou ouvimos antes e fica-se excitado porque é algo que não se ouvia há muito tempo, e da qual sabe sempre ouvir, ou então já ouvimos antes mas não se fica impressionado porque se na década de oitenta não marcou, não é agora que vai ter esse efeito.
O que nos deixa num limbo. Se por um lado, não há nada a apontar em termos do que pode ouvir, por outro também não temos nenhum momento que seja realmente marcante e que se desmarque de toda aquela música que, justa ou injustamente, ficou enterrada na década de oitenta. Uma coisa é certa, todos os saudosos vão pelo menos retirar daqui umas boas horas de prazer auditivo. Seja pela Whitesnakiana "Who's Gonna Love You?" ou pela Dokkeniana "Dream Child". Se vai ter impacto suficiente para que voltem a ele frequentemente no futuro... isso já é algo que se tem dúvidas.
O fenómeno retro já começa a ser banal, mas os príncipios de apreciação são os mesmos para qualquer trabalho: se tiver qualidade não interessa ao que soa. Não se pode dizer que não exista aqui qualidade porque existe, mas é o efeito nostálgico que se torna por vezes uma faca de dois gumes. Peguemos em "Late Last Night", por exemplo. Com o seu início, versos e refrão, parece-nos como algo que já foi ouvido antes e há duas formas de sentir este fenómeno. Ou ouvimos antes e fica-se excitado porque é algo que não se ouvia há muito tempo, e da qual sabe sempre ouvir, ou então já ouvimos antes mas não se fica impressionado porque se na década de oitenta não marcou, não é agora que vai ter esse efeito.
O que nos deixa num limbo. Se por um lado, não há nada a apontar em termos do que pode ouvir, por outro também não temos nenhum momento que seja realmente marcante e que se desmarque de toda aquela música que, justa ou injustamente, ficou enterrada na década de oitenta. Uma coisa é certa, todos os saudosos vão pelo menos retirar daqui umas boas horas de prazer auditivo. Seja pela Whitesnakiana "Who's Gonna Love You?" ou pela Dokkeniana "Dream Child". Se vai ter impacto suficiente para que voltem a ele frequentemente no futuro... isso já é algo que se tem dúvidas.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira