Os Devil You Know são aquilo que se convenciona a chama de super-banda ou seja, aquilo que se chama quando se tem mais do que três músicos conhecidos a tocar no mesmo disco. Desta feita temos Howard Jones (de volta ao activo após a saída dos Killswitch Engage) na voz, John Sankey (dos Divine Heresy e Fear Factory) na bateria, Francesco Artusato (dos All Shall Perish) na guitarra, aos quais se juntaram depois Roy Lev-Ari (dos Hiss Of Atrocities, onde Artusato também está) na guitarra e Ryan Wombacher (dos Bleeding Through) no baixo. Com um elenco destes, é claro que o que se tem é algo próximo do Metalcore, poderia afirmar-se com alguma segurança e sem receios de preconceitos e seria uma conclusão natural e também correcta.
"The Beauty Of Destruction" é um álbum que se move sem surpresas e corresponde, para o bem e para o mal, a todas essas expectativas que os nomes podem criar. Na verdade, não parece minimamente preocupado por isso. Todos os tiques metalcore estão cá. Versos com voz bruta para depois chegar o refrão bem melódico e catchy em músicas que nunca ultrapassam os quatro minutos e meio. Ritmos possantes intercalados com algumas melodias, encontrando na fórmula do agridoce a receita para aquilo que consideram ser o caminho para ter um álbum de sucesso. Verdade seja dita, esta trabalho entra à primeira. Quem gosta de melodia, quem gosta de thrash, quem gosta de death metal melódico, se tiver alguma aversão pelo termo metalcore e o esquecer por momentos, definitivamente vai gostar disto à primeira.
O problema será se exige algo mais interessante, algo mais profundo, algo que não soe a velho à segunda ou terceira audição. O problema não são as músicas que não têm qualidade suficiente perante todas as propostas metalcore que já foram feitas antes. O problema é que têm exactamente a MESMA qualidade, ou seja, não há nada aqui que distinga daquilo que já foi feito, não há nada que chame a atenção no espectro do Metalcore, nem pelo lado do extremismo, nem pelo lado da melodia - exceptuando pelo departamento dos solos de guitarra que é um dos pontos brilhantes do trabalho. Como tal, é um bom álbum de metalcore mas nada mais que isso. Interessante, bom (sem dúvida alguma) mas longe de impressionar o suficiente para suportar o teste do tempo.
"The Beauty Of Destruction" é um álbum que se move sem surpresas e corresponde, para o bem e para o mal, a todas essas expectativas que os nomes podem criar. Na verdade, não parece minimamente preocupado por isso. Todos os tiques metalcore estão cá. Versos com voz bruta para depois chegar o refrão bem melódico e catchy em músicas que nunca ultrapassam os quatro minutos e meio. Ritmos possantes intercalados com algumas melodias, encontrando na fórmula do agridoce a receita para aquilo que consideram ser o caminho para ter um álbum de sucesso. Verdade seja dita, esta trabalho entra à primeira. Quem gosta de melodia, quem gosta de thrash, quem gosta de death metal melódico, se tiver alguma aversão pelo termo metalcore e o esquecer por momentos, definitivamente vai gostar disto à primeira.
O problema será se exige algo mais interessante, algo mais profundo, algo que não soe a velho à segunda ou terceira audição. O problema não são as músicas que não têm qualidade suficiente perante todas as propostas metalcore que já foram feitas antes. O problema é que têm exactamente a MESMA qualidade, ou seja, não há nada aqui que distinga daquilo que já foi feito, não há nada que chame a atenção no espectro do Metalcore, nem pelo lado do extremismo, nem pelo lado da melodia - exceptuando pelo departamento dos solos de guitarra que é um dos pontos brilhantes do trabalho. Como tal, é um bom álbum de metalcore mas nada mais que isso. Interessante, bom (sem dúvida alguma) mas longe de impressionar o suficiente para suportar o teste do tempo.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira