Para quem não sabe quem Bjørn Riis é, se se falar em Airbag, talvez se fique com uma pista. O problema, no entanto, é que, embora seja um crime, os Airbag não são muito conhecidos. O álbum que a banda lançou o ano passado, e aqui revisto, “Greatest Show On Earth”, foi um dos lançamentos do ano no espectro do rock progressivo, pelo que o trabalho a solo de um dos seus guitarristas chama a atenção e desperta a curiosidade para os fãs de bandas como Porcupine Tree, Anathema, Riverside e claro, acima de tudo, Pink Floyd.
A primeira faixa funciona como intro, uma pequena peça ambiental (tem quatro minutos mas é pequena tendo em conta as restantes faixas), que serve como aperitivo para o que aí vem. Na “Stay Calm”, assim que surge a voz, há um nome que nos surge imediatamente: David Gilmour. E mesmo que não se ouvisse a voz, se começássemos pelo solo de guitarra, era o mesmo nome que nos vinha à mente mas tal não é estranho, já que a mesma questão acontecia, aconteceu, acontece quando falamos de Airbag. O peso que isso tem na avaliação deste trabalho é… zero. Composto por seis músicas, incluindo a tal intro, este “Lullabies In A Car Crash” é uma viagem de sonho para todos aqueles que aguardavam com ansiedade o novo trabalho de Pink Floyd e ficaram desiludidos com a mais recente e tão aguardada oferenda.
É impossível não se chegar ao final do álbum e ficar com um certo vazio, seja por não querer admitir que o mesmo ter terminado, seja pela curta duração do mesmo apesar dos seus cinquenta minutos de música. É daqueles álbuns que soa a clássico à primeira audição e a sua perfeição é tal que não interessa todas as críticas que até possam fazer sentido que lhe sejam apontadas, tal como a tal aproximação a Floyd, alguma falta de originalidade ou de ambição em fazer algo de diferente. Bjørn Riis é fiel ao seu trabalho à sua identidade e este primeiro trabalho a solo é exactamente uma declaração nesse sentido. E se o ano passado, um dos discos do ano da categoria de rock progressivo foi aquele lançado pela sua banda, os Airbag, neste ano, “Lullabies In A Car Crash” tem tudo para ficar com o título.
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira
A primeira faixa funciona como intro, uma pequena peça ambiental (tem quatro minutos mas é pequena tendo em conta as restantes faixas), que serve como aperitivo para o que aí vem. Na “Stay Calm”, assim que surge a voz, há um nome que nos surge imediatamente: David Gilmour. E mesmo que não se ouvisse a voz, se começássemos pelo solo de guitarra, era o mesmo nome que nos vinha à mente mas tal não é estranho, já que a mesma questão acontecia, aconteceu, acontece quando falamos de Airbag. O peso que isso tem na avaliação deste trabalho é… zero. Composto por seis músicas, incluindo a tal intro, este “Lullabies In A Car Crash” é uma viagem de sonho para todos aqueles que aguardavam com ansiedade o novo trabalho de Pink Floyd e ficaram desiludidos com a mais recente e tão aguardada oferenda.
É impossível não se chegar ao final do álbum e ficar com um certo vazio, seja por não querer admitir que o mesmo ter terminado, seja pela curta duração do mesmo apesar dos seus cinquenta minutos de música. É daqueles álbuns que soa a clássico à primeira audição e a sua perfeição é tal que não interessa todas as críticas que até possam fazer sentido que lhe sejam apontadas, tal como a tal aproximação a Floyd, alguma falta de originalidade ou de ambição em fazer algo de diferente. Bjørn Riis é fiel ao seu trabalho à sua identidade e este primeiro trabalho a solo é exactamente uma declaração nesse sentido. E se o ano passado, um dos discos do ano da categoria de rock progressivo foi aquele lançado pela sua banda, os Airbag, neste ano, “Lullabies In A Car Crash” tem tudo para ficar com o título.
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira
