Visto que já passaram alguns anos desde que o power metal explodiu um pouco por todo o mundo, principalmente na Europa, há sempre um agradável sentido de nostalgia quando aparece uma proposta que encaixa perfeitamente nesse período. É o que acontece com os Astralion, banda finlandesa que após uma demo e um single lançados em 2011 e 2012 respectivamente, chegam agora ao primeiro álbum. Aquilo que apresentam poderia ter sido lançado entre 1997 e 2003 que ninguém os questionaria. É esse o seu encanto, é isso que os condena.
Inserindo-se nitidamente na vertente happy do power metal onde também podemos incluir bandas como Freedom Call e (obviamente) Gamma Ray e Helloween, o álbum auto-intitulado dos Astralion acaba por ter mais semelhanças com a cena alemã do que propriamente com a cena finlandesa (onde Stratovarius e Sonata Arctica são as grandes referências) principalmente ao nível de produção. Refrões maiores que a vida, que são catchy como tudo é a receita do dia e que fazem com que temas como “Mysterious & Victorious”, “At The Edge Of The World” e “We All Made Metal” sejam absorvidos quase que imediatamente.
Por outro lado, também temos aqui alguns momentos com azeite a mais como “To Isolde” e algumas secções do épico “Last Man On Deck”, no entanto esses momentos já fazem parte e quem gosta de power metal não estranha a sua inclusão. O equilíbrio é feito de forma positiva e no balanço final, tudo aquilo que o estilo tem de melhor está aqui representado. Se o está feito de forma completamente eficaz… bem, não completamente mas mesmo assim, e sendo o primeiro álbum, dá-se o benefício da dúvida para um segundo trabalho superior.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira
Inserindo-se nitidamente na vertente happy do power metal onde também podemos incluir bandas como Freedom Call e (obviamente) Gamma Ray e Helloween, o álbum auto-intitulado dos Astralion acaba por ter mais semelhanças com a cena alemã do que propriamente com a cena finlandesa (onde Stratovarius e Sonata Arctica são as grandes referências) principalmente ao nível de produção. Refrões maiores que a vida, que são catchy como tudo é a receita do dia e que fazem com que temas como “Mysterious & Victorious”, “At The Edge Of The World” e “We All Made Metal” sejam absorvidos quase que imediatamente.
Por outro lado, também temos aqui alguns momentos com azeite a mais como “To Isolde” e algumas secções do épico “Last Man On Deck”, no entanto esses momentos já fazem parte e quem gosta de power metal não estranha a sua inclusão. O equilíbrio é feito de forma positiva e no balanço final, tudo aquilo que o estilo tem de melhor está aqui representado. Se o está feito de forma completamente eficaz… bem, não completamente mas mesmo assim, e sendo o primeiro álbum, dá-se o benefício da dúvida para um segundo trabalho superior.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira
