Começar uma banda em 2013 e lançar um álbum em 2014 pode indicar duas coisas. Ou a banda é profícua e híper-talentosa ou talvez este álbum tenha sido algo apressado e fosse necessário alguma rodagem. Bem, na verdade não é nenhuma das duas. Não se pode dizer que “Shutdown” seja um álbum esmagador, que impressione à primeira e que seja portador de uma identidade e de uma originalidade inequívocas, no entanto não há nada aqui que soa imaturo ou que sofra de falta de experiência. É um meio termo que poderá não fazer a diferença para aqueles que estão cansados de death metal melódico, principalmente depois da sua associação ao metalcore.
Ainda assim esta estreia da banda austríaca poderá provocar alguns movimentos de cabeça para os que forem menos exigentes e não tem nada a que se lhe possa apontar a não ser mesmo o excessivo uso de lugares comuns. Temas como “Monocracy” e “Punchfuck” parece que já foram ouvidos antes, e que até nos causaram mais entusiasmo. De qualquer forma, lugares comuns por lugares comuns, mais vale pegar em algo como death metal melódico onde temos melodias e harmonias de guitarras, em vez da fórmula de voz gutural nos versos e voz limpinha nos refrões, intervalados por uma porrada de breakdowns que se espalham mais rápido do que a maldita peste bubónica.
Para quem não dá muito valor a essa questão e esta for mesmo a sua praia, tem aqui uma boa proposta que ainda deve aguentar umas boas doses de audições seguidas. Não figurará nos anais do estilo certamente mas vai permitir que a banda consiga iniciar a sua carreira de uma forma simpático e talvez daqui a uns anos a banda nos consiga surpreender com algo realmente forte. Fica a esperança.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Ainda assim esta estreia da banda austríaca poderá provocar alguns movimentos de cabeça para os que forem menos exigentes e não tem nada a que se lhe possa apontar a não ser mesmo o excessivo uso de lugares comuns. Temas como “Monocracy” e “Punchfuck” parece que já foram ouvidos antes, e que até nos causaram mais entusiasmo. De qualquer forma, lugares comuns por lugares comuns, mais vale pegar em algo como death metal melódico onde temos melodias e harmonias de guitarras, em vez da fórmula de voz gutural nos versos e voz limpinha nos refrões, intervalados por uma porrada de breakdowns que se espalham mais rápido do que a maldita peste bubónica.
Para quem não dá muito valor a essa questão e esta for mesmo a sua praia, tem aqui uma boa proposta que ainda deve aguentar umas boas doses de audições seguidas. Não figurará nos anais do estilo certamente mas vai permitir que a banda consiga iniciar a sua carreira de uma forma simpático e talvez daqui a uns anos a banda nos consiga surpreender com algo realmente forte. Fica a esperança.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira