Com "Saviour" temos a apresentação de "Know God, No Peace" e por consequência dos Three Sixes, banda norte-americana que junta no mesmo pote géneros como industrial (daquele dançante e/ou arraçado de sonoridades góticas), thrash, punk, hardcore. Poderia dizer-se que o mesmo já foi feito pelos Fear Factory mas com elementos mais extremos. "Saviour" quase que serve como introdução e é com "Lead Winged Angel" que se fica bem com alguma ideia do que podemos ouvir nestas quinze faixas que compõem a estreia da banda norte-americana. A primeira coisa que a intro ameaça que a faixa seguinte confirma é que a voz de Damien é algo... peculiar. Para ser sincero, ela irrita. Uma espécie de filho bastardo entre a voz de Bobby "Blitz" dos Overkill com uma bruxa má do oeste possuída pelo diabo.
"Darkside", a terceira música, é diferente. Mais calma, onde Damien até tem assim uns versos que parece estar a cantar rap - uma faixa que uns anos atrás poderia ter feito bastante sucesso, devido ao seu potencial melódico e radiofónico. O único problema parece ser mesmo a voz. E a provar a variedade, surge a "Truth" com um feeling mesmo punk/thrash full throttle. Apesar das diferentes facetas que vão surgindo, faixa após faixa, não é suficiente para que torne este álbum forte. É muito próximo dos tempos do nu-metal que felizmente já estão mortos e enterrados. E também variar com coisas como "Soul Destroyer" também não vale a pena. Lá porque se bebe água todos dias, não quer dizer que se tenha de bebe ácido para variar.
E o que dizer da "Thunderstruck" (sim, dos AC-DC) electrónica? Lá está, certas coisas não deveriam ser feitas. No entanto, apesar disto, há potencial nos Three Sixes. Algum foco, maturidade, experiência e largar grande parte dos lugares comuns que empestam "Know God, No Peace", de certeza de que têm um melhor resultado. Dezasseis músicas em sessenta e seis minutos parece excessivo, mas talvez fosse uma tentativa de fazer os três seis aparecerem. Até resultaria se fossem três seis que valessem a pena. Mas não, existe aqui muito enchido, sendo o maior o tema-título que tem a duração de onze minutos. Confusamente aborrecido.
"Darkside", a terceira música, é diferente. Mais calma, onde Damien até tem assim uns versos que parece estar a cantar rap - uma faixa que uns anos atrás poderia ter feito bastante sucesso, devido ao seu potencial melódico e radiofónico. O único problema parece ser mesmo a voz. E a provar a variedade, surge a "Truth" com um feeling mesmo punk/thrash full throttle. Apesar das diferentes facetas que vão surgindo, faixa após faixa, não é suficiente para que torne este álbum forte. É muito próximo dos tempos do nu-metal que felizmente já estão mortos e enterrados. E também variar com coisas como "Soul Destroyer" também não vale a pena. Lá porque se bebe água todos dias, não quer dizer que se tenha de bebe ácido para variar.
E o que dizer da "Thunderstruck" (sim, dos AC-DC) electrónica? Lá está, certas coisas não deveriam ser feitas. No entanto, apesar disto, há potencial nos Three Sixes. Algum foco, maturidade, experiência e largar grande parte dos lugares comuns que empestam "Know God, No Peace", de certeza de que têm um melhor resultado. Dezasseis músicas em sessenta e seis minutos parece excessivo, mas talvez fosse uma tentativa de fazer os três seis aparecerem. Até resultaria se fossem três seis que valessem a pena. Mas não, existe aqui muito enchido, sendo o maior o tema-título que tem a duração de onze minutos. Confusamente aborrecido.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
