A Alemanha está cheia de bandas veteranas que muitos de nós nunca ouviu falar. Os mais bondosos dirão que tal é sinal da riqueza do país como viveiro de bandas do som sagrado enquanto os mais venenosos dirão que tal acontece porque a qualidade média dessas mesmas bandas não é muito alta. Talvez ambas as partes tenham razão, isto a propósito deste álbum dos Palace, banda que chega, como o próprio título indica, ao sétimo trabalho. Olhando para o fundo de catálogo da banda, é fácil perceber que a regularidade, quer no que diz respeito a edições (a oscilar entre os três e os quatro anos de intervalo entre lançamentos) quer no que diz respeito à qualidade, é uma constante.
Assim sendo, o que “The 7th Steel” apresenta é heavy/power tipicamente alemão, com fortes riffs e voz a comandar as operações e bons refrõesa acompanhar e para muitos isto bastaria, no entanto, e pegando no que foi dito no parágrafo anterior, a Alemanha está cheia de bandas veteranas que muitos de nós nunca ouviu falar mas aquelas que chegam até nós, invariavelmente, soa a isto. “Blades Of Evil Hunter” e “Desert Revolution” são bons temas de heavy metal, competentes, mas também representativos daquilo que o país normalmente oferece, ou seja, é algo banal.
A maneira como este trabalho deve ser avaliado é a forma como o ouvinte deve sentir que deve ser exigente ou não. Se quer algo mais ousado, mais fora da norma ou se apenas quer ouvir bom e velho heavy metal, que já foi feito milhentas vezes, com mais ou menos qualidade, por outras bandas. Até a produção é semelhante ao que é associado à forma alemão de fazer heavy metal: forte, e crua, mas mesmo assim dando aquela clareza necessária a cada um dos instrumentos. Para quem gosta de déjà vús, este é o trabalho indicado. Para todos os outros que já se cansaram de ouvir o mesmo disco vezes sem conta, talvez não consigam ouvir este mais que uma vez.
Nota: 6.3/10
Review por Fernando Ferreira
Assim sendo, o que “The 7th Steel” apresenta é heavy/power tipicamente alemão, com fortes riffs e voz a comandar as operações e bons refrõesa acompanhar e para muitos isto bastaria, no entanto, e pegando no que foi dito no parágrafo anterior, a Alemanha está cheia de bandas veteranas que muitos de nós nunca ouviu falar mas aquelas que chegam até nós, invariavelmente, soa a isto. “Blades Of Evil Hunter” e “Desert Revolution” são bons temas de heavy metal, competentes, mas também representativos daquilo que o país normalmente oferece, ou seja, é algo banal.
A maneira como este trabalho deve ser avaliado é a forma como o ouvinte deve sentir que deve ser exigente ou não. Se quer algo mais ousado, mais fora da norma ou se apenas quer ouvir bom e velho heavy metal, que já foi feito milhentas vezes, com mais ou menos qualidade, por outras bandas. Até a produção é semelhante ao que é associado à forma alemão de fazer heavy metal: forte, e crua, mas mesmo assim dando aquela clareza necessária a cada um dos instrumentos. Para quem gosta de déjà vús, este é o trabalho indicado. Para todos os outros que já se cansaram de ouvir o mesmo disco vezes sem conta, talvez não consigam ouvir este mais que uma vez.
Nota: 6.3/10
Review por Fernando Ferreira