Segundo o kit para a imprensa, os Exploding Cities são um duo de músicos portugueses apaixonados pelos sons da aventura e que este trabalho é a expressão de um irremediável romantismo e de uma inegociável obcessão com a música e a poesia. E sim, é bastante vago, mas também ouvindo atentamente (e repetitivamente) este trabalho de estreia é difícil de arranjar melhor descrição. São treze faixas compostas por uma certa libertinagem sonora que nem sempre traz os melhores resultados sonoros.
Para já uma ressalva que tem de ser feita. Este trabalho não é metal, não tem nada de metal (nem remotamente) e cuja única ligação que pode ter com a música pesada será que quem aprecia metal, principalmente nos seus géneros mais extremos ou excêntricos), tem a mente aberta a experimentações sónicas e aqui há muito disso, para não dizer que só há disso. Com um recurso abusivo a elementos electrónicos é difícil encontrar um fio condutor por todo este trabalho que não seja uma certa semelhança com ambientes de new wave e neo-folk, principalmente ao nível de da voz. Por outro lado, também é impossível dar conta quando é que uma faixa começa e outra acaba, já que este trabalho tem o dom de fazer com que a atenção se disperse. Muitas das vezes na própria faixa.
É um trabalho de difícil compreensão, assimilação e até audição, pelo que só será recomendado para quem tem a mente completamente escancarada.
Todos os outros terão dificuldade em perceber a validade de um trabalho assim, que parece não ir além da pura experimentação. Composto por membros experientes da cena musical nacional, este trabalho está disponível em versão digital através da Cellarius Noisy Machine e também em CD e capa personalizados para cada comprador que assim o deseje. Para (verdadeiros) aventureiros.
Para já uma ressalva que tem de ser feita. Este trabalho não é metal, não tem nada de metal (nem remotamente) e cuja única ligação que pode ter com a música pesada será que quem aprecia metal, principalmente nos seus géneros mais extremos ou excêntricos), tem a mente aberta a experimentações sónicas e aqui há muito disso, para não dizer que só há disso. Com um recurso abusivo a elementos electrónicos é difícil encontrar um fio condutor por todo este trabalho que não seja uma certa semelhança com ambientes de new wave e neo-folk, principalmente ao nível de da voz. Por outro lado, também é impossível dar conta quando é que uma faixa começa e outra acaba, já que este trabalho tem o dom de fazer com que a atenção se disperse. Muitas das vezes na própria faixa.
É um trabalho de difícil compreensão, assimilação e até audição, pelo que só será recomendado para quem tem a mente completamente escancarada.
Todos os outros terão dificuldade em perceber a validade de um trabalho assim, que parece não ir além da pura experimentação. Composto por membros experientes da cena musical nacional, este trabalho está disponível em versão digital através da Cellarius Noisy Machine e também em CD e capa personalizados para cada comprador que assim o deseje. Para (verdadeiros) aventureiros.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira