Os Excel são uma banda crossover que tornou-se mais famosa por ter lançado em 1989 o álbum "The Joke's On You" que tinha a música "Tapping Into The Emotional Void" que muitos dizem que os Metallica plagiaram para criar a música "Enter Sandman". Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas a questão é que a banda durante muito tempo ganhou mais notariedade por esta polémica do que pela sua própria música. Depois de terminarem em 1998, lançaram uma série de videos ao vivo (8!) em 2009 e acabaram por voltar à actividade em 2012 e por ver a sua estreia, este "Split Image" a ser reeditado pela Southern Lord em vinil e em CD, remasterizado e com faixas bónus.
O seu som não foge muito ao crossover apresentado por bandas como Suicidal Tendencies, S.O.D. e D.R.I., o som que na altura os skaters consumiam (numa altura em que a febre dos skates era uma coisa cultural que saía do seu reduto - ou por outras palavras, quando era uma moda). O álbum original não tem mais de trinta e cinco minutos, sem grandes inovações ou brilhantismos técnicos, mas que cumpre na perfeição as regras daquilo que se entende como crossover, o balanço entre a agressividade do thrash metal e a simplicidade do punk com a sua capacidade de revolta.
Numa altura em que o thrash retro já não é novidade para ninguém, a forma de espremer mais um pouco a teta da vaca é ir repescar coisas que já foram feitas. Dito desta maneira até parece algo negativo e é negativo quando aquilo que é repescado continua a não ter importância hoje que não teve quando saiu originalmente. Não é o caso deste "Split Image", que apesar de não ser revolucionário quando saiu, não deixa de ser competente e não deixa de ser um dos nomes históricos e algo subestimados do género. Esta reedição, como já foi dito, traz temas novos, retirados da demos de 1985 "Personal Onslaught" e de 1986, "Refuse To Quit". Apesar do som destas faixas ser inferior, dá para ter uma boa ideia da evolução da banda, é pena é que as músicas sejam praticamente (exceptuando por duas) repetidas com as que estão no álbum. Ainda assim, reedição que tem a sua razão de ser.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
O seu som não foge muito ao crossover apresentado por bandas como Suicidal Tendencies, S.O.D. e D.R.I., o som que na altura os skaters consumiam (numa altura em que a febre dos skates era uma coisa cultural que saía do seu reduto - ou por outras palavras, quando era uma moda). O álbum original não tem mais de trinta e cinco minutos, sem grandes inovações ou brilhantismos técnicos, mas que cumpre na perfeição as regras daquilo que se entende como crossover, o balanço entre a agressividade do thrash metal e a simplicidade do punk com a sua capacidade de revolta.
Numa altura em que o thrash retro já não é novidade para ninguém, a forma de espremer mais um pouco a teta da vaca é ir repescar coisas que já foram feitas. Dito desta maneira até parece algo negativo e é negativo quando aquilo que é repescado continua a não ter importância hoje que não teve quando saiu originalmente. Não é o caso deste "Split Image", que apesar de não ser revolucionário quando saiu, não deixa de ser competente e não deixa de ser um dos nomes históricos e algo subestimados do género. Esta reedição, como já foi dito, traz temas novos, retirados da demos de 1985 "Personal Onslaught" e de 1986, "Refuse To Quit". Apesar do som destas faixas ser inferior, dá para ter uma boa ideia da evolução da banda, é pena é que as músicas sejam praticamente (exceptuando por duas) repetidas com as que estão no álbum. Ainda assim, reedição que tem a sua razão de ser.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
