A dupla de vocalistas volta a reunir-se para mais um álbum, desta vez sem a ajuda do guitarrista/compositor/produtor do projecto Magnus Karlsson (dos Primal Fear e a solo), contando com os préstimos de Timo Tolkki, sendo que este é já o quarto álbum. Parece que a Frontiers decidiu apontar as baterias para Timo Tolkki em vez de continuar a apostar em Magnus Karlsson. Tendo em conta os últimos álbuns do ex-guitarrista dos Stratovarius como o projecto Timo Tolkki’s Avalon, se calhar é razão para ter receio daquilo que possa vir daqui.
Há realmente uma quebra na qualidade se compararmos este trabalho com os três anteriores, mas no entanto, não é nada que envergonhe o talentoso duo de cantores ou até o próprio Tolkki, que consegue aqui canções bem mais conseguidas do que as criadas para o seu projecto Avalon. O facto de Russel Allen e de Jorn Lande serem também os monstros que são quando pegam no microfone também facilitam a tarefa. Se existem aqueles que em tudo o que tocam, transformam em ouro, estes dois, em tudo o que cantam… têm o mesmo efeito. E os dois em conjunto, ainda aumento muito mais esse efeito.
Claro que há limites para tudo e existem aqui alguns momentos que soam mais a filler do que a outra coisa, como a “Bittersweet. Por outro lado, o alinhamento também parece estranho com a faixa de abertura, “Come Dream With Me” a ter um destaque que não lhe faz bem. De salientar ainda os apontamentos e arranjos electrónicos que resultam e são uma mais valia. Este “The Great Divide” poderá realmente dividir opiniões. Embora o talento das pessoas envolvidas seja unânime, não deixa de ficar uma sensação de banalidade pelas músicas aqui presentes. É um bom álbum, mas o talento vocal de Allen e Lande mereciam mais matéria prima.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Há realmente uma quebra na qualidade se compararmos este trabalho com os três anteriores, mas no entanto, não é nada que envergonhe o talentoso duo de cantores ou até o próprio Tolkki, que consegue aqui canções bem mais conseguidas do que as criadas para o seu projecto Avalon. O facto de Russel Allen e de Jorn Lande serem também os monstros que são quando pegam no microfone também facilitam a tarefa. Se existem aqueles que em tudo o que tocam, transformam em ouro, estes dois, em tudo o que cantam… têm o mesmo efeito. E os dois em conjunto, ainda aumento muito mais esse efeito.
Claro que há limites para tudo e existem aqui alguns momentos que soam mais a filler do que a outra coisa, como a “Bittersweet. Por outro lado, o alinhamento também parece estranho com a faixa de abertura, “Come Dream With Me” a ter um destaque que não lhe faz bem. De salientar ainda os apontamentos e arranjos electrónicos que resultam e são uma mais valia. Este “The Great Divide” poderá realmente dividir opiniões. Embora o talento das pessoas envolvidas seja unânime, não deixa de ficar uma sensação de banalidade pelas músicas aqui presentes. É um bom álbum, mas o talento vocal de Allen e Lande mereciam mais matéria prima.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira