Os Under Attack são suecos e têm na sua discografia apenas dois EPs, um lançado o ano passado e outro lançado no presente ano e esta compilação, como o título deve sugerir, reúne os dois. Para quem não os conhece, parece ser uma boa forma de tomar conhecimento da banda, a questão que fica é... será que vale a pena. A intro "Reaping Souls" não levanta o véu em nada, mas basta chegar a "The Hammer" para ficarmos logo com uma boa ideia do que se trata. Numa palavra... Bathory. Simplesmente, Bathory. O que deveria ser bom, certo, já que a banda, tirando os momentos mais desinspirados (ou seja, os álbuns mais para o thrash), deixou uma lacuna ainda por preencher no que diz respeito ao heavy metal com base na mitologia nórdica, o chamado viking metal.
O som é absurdamente primitivo, com tendência a magoar os ouvidos, com a voz de Gustaf Sundin a soar horrivelmente mal. A música em si, é ternamente nostálgica de um tempo em que a vontade era maior que a capacidade técnica ou até mesmo talento, ou seja nas primeiras cinco músicas, que representam o EP "High On Metal", o saldo é francamente negativo. Até a quantidade parva de reverb que colocaram nas guitarras e voz calhou mal. Para o segundo EP, as coisas não melhoraram muito sinceramente, embora tenha que se admitir que no que diz respeito à produção, está um pouco melhor. O problema com a voz continua, mas pelo menos as guitarras já não doem tanto aos ouvidos.
No geral, é uma compilação que apenas se percebe pelos padrões do underground, porque se formos a analisar bem, o EP que tem o melhor som é "The Aftermath", ou seja, aquele que foi lançado o ano passado. Se o que foi lançado este ano ("High On Metal") é o pior dos dois, ficamos com uma boa ideia da qualidade da evolução da banda. E depois... será que um EP, mau, lançado este ano, precisava mesmo de ser reeditado? Uma pergunta para a qual não tenho resposta.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
O som é absurdamente primitivo, com tendência a magoar os ouvidos, com a voz de Gustaf Sundin a soar horrivelmente mal. A música em si, é ternamente nostálgica de um tempo em que a vontade era maior que a capacidade técnica ou até mesmo talento, ou seja nas primeiras cinco músicas, que representam o EP "High On Metal", o saldo é francamente negativo. Até a quantidade parva de reverb que colocaram nas guitarras e voz calhou mal. Para o segundo EP, as coisas não melhoraram muito sinceramente, embora tenha que se admitir que no que diz respeito à produção, está um pouco melhor. O problema com a voz continua, mas pelo menos as guitarras já não doem tanto aos ouvidos.
No geral, é uma compilação que apenas se percebe pelos padrões do underground, porque se formos a analisar bem, o EP que tem o melhor som é "The Aftermath", ou seja, aquele que foi lançado o ano passado. Se o que foi lançado este ano ("High On Metal") é o pior dos dois, ficamos com uma boa ideia da qualidade da evolução da banda. E depois... será que um EP, mau, lançado este ano, precisava mesmo de ser reeditado? Uma pergunta para a qual não tenho resposta.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
