Por vezes aparecem álbuns com capas tão más, tão más, tão más, que se ganha um certo medo, compreensível, de ouvir o quer que seja, temendo que o desastre sonoro seja igualmente potente. Sabemos que a imagem vale o que vale, mas quando se tem uma banda que tem um trabalho com uma capa destas, fica-se com a ideia de que não existe muito brio pelo seu trabalho, afinal a capa é o cartão de visita de qualquer grupo, mesmo não tendo o impacto que tinha no tempo do vinil. Quando “Subzero” se faz ouvir fica-se sem dúvida ao que a banda vem, nem sequer da sua nacionalidade.
Os norte-americanos Sunless Sky tocam daquele heavy metal típico do seu país, a puxar em parte ao power metal que surgiu no boom do estilo no final dos anos noventa – com bandas como Cage e Agent Steel, com algumas devidas distâncias assinaladas. A voz de Juan Ricardo é perfeita para o género e instrumentalmente também não há nada a apontar, principalmente no campo das guitarras – ouvir o furioso solo de guitarra na faixa título. É provável que a banda chame mais a atenção daqueles que são fanáticos do género, já que todos os clichés do mesmo estão presentes e afastarão de certeza todos aqueles que não o suportam.
“Firebreather” surpreende apenas na medida em que não é o susto que a capa sugere, porque de resto, apesar de sólida, é uma proposta de heavy metal como mandam as regras da secção norte-americana e embora existam alguns temas que conseguem transcender as amarras do género – tal como a já mencionada faixa título - na sua generalidade, as coisas tendem andar todas no mesmo registo, registo esse que quem gosta gosta, quem não gosta, não será por causa disto que vai passar a gostar. Ainda assim, boa estreia e com alguns pequenos ajustes, algumas mudanças, podem crescer muito mais. A começar pela capa!
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira
Os norte-americanos Sunless Sky tocam daquele heavy metal típico do seu país, a puxar em parte ao power metal que surgiu no boom do estilo no final dos anos noventa – com bandas como Cage e Agent Steel, com algumas devidas distâncias assinaladas. A voz de Juan Ricardo é perfeita para o género e instrumentalmente também não há nada a apontar, principalmente no campo das guitarras – ouvir o furioso solo de guitarra na faixa título. É provável que a banda chame mais a atenção daqueles que são fanáticos do género, já que todos os clichés do mesmo estão presentes e afastarão de certeza todos aqueles que não o suportam.
“Firebreather” surpreende apenas na medida em que não é o susto que a capa sugere, porque de resto, apesar de sólida, é uma proposta de heavy metal como mandam as regras da secção norte-americana e embora existam alguns temas que conseguem transcender as amarras do género – tal como a já mencionada faixa título - na sua generalidade, as coisas tendem andar todas no mesmo registo, registo esse que quem gosta gosta, quem não gosta, não será por causa disto que vai passar a gostar. Ainda assim, boa estreia e com alguns pequenos ajustes, algumas mudanças, podem crescer muito mais. A começar pela capa!
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira