O nu-metal é um termo que até poderia ter a sua utilidade e sentido não estivesse associado a centenas de lançamentos que ocorreram entre 1996 e 2005 de fraquíssima qualidade. Como tudo na vida, no meio dessa fornada de desgraça infernal surgiram algumas coisas boas mas que acabaram ou ignoradas no meio da confusão da multidão ou por sucumbir por estar associadas a um movimento ou moda que começou a ser malvisto. No caso dos Nonpoint pode-se dizer que o que aconteceu foi um pouco da primeira opção. A banda chega com este “The Return” ao seu oitavo álbum, uma marca considerável, considerando o terreno pantanoso onde se inserem estilisticamente.
Em termos sonoros, temos mais um rock energético próximo daquilo que os Godsmack fazem do que propriamente os becos sem saída criativos de uns Limp Bizkit ou Korn, característicos de bandas cujo sucesso fico delimitado a um certo momento temporal. Portanto, ponto positivo, muito positivo. A guitarra solo irrequieta também faz a diferença, não sendo propriamente um sinónimo de solos em profusão, mas pelo menos alguns pormenores interessantes com o pedal wah, indo mais além do que o simples ritmo – a questão do foco do nu-metal única e exclusivamente no ritmo sempre foi, na minha opinião, a razão do seu fracasso.
É um álbum agradável de se ouvir mas que acaba por sofrer o mesmo problema dos Godsmack. Torna-se um pouco inconsequente, não importa quantas audições tenha em cima. No entanto, e aceitando “The Return” pelo o que é: uma boa dose de rock moderno energético com tiques de metal. Para aqueles que possam ter sensações de déjà vú desagradáveis, basta largar todos os preconceitos e apreciar boas músicas como “Pins And Needles”, “Forcing Hands” e “F – K’D”. É capaz de facilitar.
Em termos sonoros, temos mais um rock energético próximo daquilo que os Godsmack fazem do que propriamente os becos sem saída criativos de uns Limp Bizkit ou Korn, característicos de bandas cujo sucesso fico delimitado a um certo momento temporal. Portanto, ponto positivo, muito positivo. A guitarra solo irrequieta também faz a diferença, não sendo propriamente um sinónimo de solos em profusão, mas pelo menos alguns pormenores interessantes com o pedal wah, indo mais além do que o simples ritmo – a questão do foco do nu-metal única e exclusivamente no ritmo sempre foi, na minha opinião, a razão do seu fracasso.
É um álbum agradável de se ouvir mas que acaba por sofrer o mesmo problema dos Godsmack. Torna-se um pouco inconsequente, não importa quantas audições tenha em cima. No entanto, e aceitando “The Return” pelo o que é: uma boa dose de rock moderno energético com tiques de metal. Para aqueles que possam ter sensações de déjà vú desagradáveis, basta largar todos os preconceitos e apreciar boas músicas como “Pins And Needles”, “Forcing Hands” e “F – K’D”. É capaz de facilitar.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira