Os Fen se não são a melhor banda de black metal inglesa de sempre, andam lá perto. Muito perto. Apenas um ano após o excelente “Dustwalker” eis que surge o quarto álbum, este “Carrion Skies”, que flui de uma forma impressionante. Assim que se começa a ouvir, com a faixa inicial “Our Names Written In Embers Part 1 (Beacons Of War)” a aparecer com um bom impacto, só se volta a respirar a meados da “The Dying Stars”, ou seja, na terceira música, e quando já passaram vinte minutos do início do álbum. A capacidade que a banda inglesa tem de fazer o ouvinte viajar e divagar nas imagens que a sua própria mente cria quando fomentada pela música já é lendária, mas aqui esse factor ainda está mais incrementado.
Fen não mudou em nada mas mesmo assim consegue aprimorar ainda mais a sua fórmula, estando mais intensos, seja na ambiência e atmosfera criada, seja nas melodias épicas e no feeling fantasmagórico que é bem transmitido. A forma como o power trio consegue criar estas ambiências sem usar teclados não deixa de ser admirável. É certo que houve um certo handicap que ficou com a saída do teclista Æðelwalh, mas se em “Dustwalker” não se notou a sua ausência, aqui tal também não acontece. Talvez este “Carrion Skies” não seja tão imediatamente genial como o anterior o é, mas o que fica logo é aquela sensação de se estar a ouvir magia, de que a magia da nossa imaginação ainda é aumentada pela a da música.
Embora composto por seis longas faixas, onde a mais pequena tem a duração de seis minutos, a verdade é que este álbum não cansa, não se torna cansativo, mesmo depois das múltiplas audições às quais somos obrigados. No entanto, também se torna difícil discernir ou escolher uma das faixas e separá-las do seu conjunto. São tudo considerações que podem ser mais ou menos fúteis, questões ambíguas para as quais restam apenas uma certeza… no final destas seis músicas nos passarem pelos ouvidos, só fica uma coisa, um intenso e esmagador… silêncio.
Nota: 9.1/10
Review por Fernando Ferreira
Fen não mudou em nada mas mesmo assim consegue aprimorar ainda mais a sua fórmula, estando mais intensos, seja na ambiência e atmosfera criada, seja nas melodias épicas e no feeling fantasmagórico que é bem transmitido. A forma como o power trio consegue criar estas ambiências sem usar teclados não deixa de ser admirável. É certo que houve um certo handicap que ficou com a saída do teclista Æðelwalh, mas se em “Dustwalker” não se notou a sua ausência, aqui tal também não acontece. Talvez este “Carrion Skies” não seja tão imediatamente genial como o anterior o é, mas o que fica logo é aquela sensação de se estar a ouvir magia, de que a magia da nossa imaginação ainda é aumentada pela a da música.
Embora composto por seis longas faixas, onde a mais pequena tem a duração de seis minutos, a verdade é que este álbum não cansa, não se torna cansativo, mesmo depois das múltiplas audições às quais somos obrigados. No entanto, também se torna difícil discernir ou escolher uma das faixas e separá-las do seu conjunto. São tudo considerações que podem ser mais ou menos fúteis, questões ambíguas para as quais restam apenas uma certeza… no final destas seis músicas nos passarem pelos ouvidos, só fica uma coisa, um intenso e esmagador… silêncio.
Nota: 9.1/10
Review por Fernando Ferreira