Continuam a surgir bandas novas, álbuns de estreia, num género que muitos já votaram há muito tempo como morto e enterrado. Embora tudo funcione como ciclos e apesar do interesse que o metalcore e o deathcore possam ter trazido às gerações mais novas, o death metal não chegou a tornar-se a big thing que foi no início dos anos noventa, mas existe um maior espaço para possam surgir bandas novas e ainda assim, suportar as bandas clássicas. Tudo dependendo de um pequeno detalhe: grandes malhas.
Os Dominhate são italianos e este é o seu álbum de estreia. O seu death metal é puro e tanto pode-se dizer que obedece às regras clássicas do estilo como também lhe imprimem um cunho moderno. É transparente a experiência dos seus membros por aquilo que aqui se ouve e tal verifica-se como verdadeiro já que existe uma significativa experiência prévia por parte dos músicos que compõem a banda. “The Light OF The Last Legion”, a primeira faixa a sério depois da curta intro “Towards The Light”, é o espelho dessa mesma experiência a soar impressionante na sua potência dando repentes de Malevolent Creation e Hate Eternal. E potência é algo que não falta ao longo deste trabalho, mas não é o único requisito para se ter um trabalho de sucesso.
Embora seja admirável que toda a sua experiência resulte em músicas que bandas veteranas gostariam de compor, falta só um bocado, um pequeno bocado, daquele factor extra que faz com que as músicas fiquem gravadas no cérebro do ouvinte. É death metal e isso torna tudo mais difícil, tanto por aquilo que já foi feito como por criar algo especial. O estilo está bem representado aqui e sendo o álbum de estreia, há espaço considerável para evolução, quer passe pela parte técnica – que surge melhor representada – quer pela parte da composição de grandes malhas. De qualquer forma, é uma boa estreia e isso ninguém poderá negar, principalmente se for fã do estilo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Os Dominhate são italianos e este é o seu álbum de estreia. O seu death metal é puro e tanto pode-se dizer que obedece às regras clássicas do estilo como também lhe imprimem um cunho moderno. É transparente a experiência dos seus membros por aquilo que aqui se ouve e tal verifica-se como verdadeiro já que existe uma significativa experiência prévia por parte dos músicos que compõem a banda. “The Light OF The Last Legion”, a primeira faixa a sério depois da curta intro “Towards The Light”, é o espelho dessa mesma experiência a soar impressionante na sua potência dando repentes de Malevolent Creation e Hate Eternal. E potência é algo que não falta ao longo deste trabalho, mas não é o único requisito para se ter um trabalho de sucesso.
Embora seja admirável que toda a sua experiência resulte em músicas que bandas veteranas gostariam de compor, falta só um bocado, um pequeno bocado, daquele factor extra que faz com que as músicas fiquem gravadas no cérebro do ouvinte. É death metal e isso torna tudo mais difícil, tanto por aquilo que já foi feito como por criar algo especial. O estilo está bem representado aqui e sendo o álbum de estreia, há espaço considerável para evolução, quer passe pela parte técnica – que surge melhor representada – quer pela parte da composição de grandes malhas. De qualquer forma, é uma boa estreia e isso ninguém poderá negar, principalmente se for fã do estilo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira