Começa a ser redundante fazer análises a álbuns lançados para a Frontiers e não referir o grande catálogo, único no mundo, de bandas AOR e hard rock e em como grande parte delas lança álbuns como se estivessem ainda nos anos oitenta. Para quem conhece os W.E.T., saberá que este supergrupo reúne membros de três bandas clássicas e usou os nomes como sigla (W - Work Of Art; E - Eclipse; T – Talisman). Para quem não conhece os W.E.T., é possível que só reconheçam os Talisman e que estes Work Of Art sejam perfeitamente desconhecidos.
Também não será uma má ideia, apreciar este “Framework” sem qualquer preconceito ou ideia pré-concebida. Uma de duas coisas pode acontecer. Assim que “Time To Let Go” começar a soar, passar para as próximas faixas até que o álbum chegue ao fim ou então apreciar verdadeiramente o cheiro nostálgico que o álbum emana, tendo inclusive alguns riffs interessantes como na “How Will I Know”. Obviamente que os refrões são melódicos até dizer chega e que parece que foi tudo feito na década de oitenta, o que por vezes não é o melhor elogio que possa fazer. Mas aqui resulta e essa é que é a questão.
Dificilmente se tornará o álbum do ano, nem mesmo no género que se insere, mas há um certo brilho que o separa da banalidade. A sensação que fica a cada audição é que se está a ouvir um clássico gravado quase trinta anos atrás, mas que a distância temporal fez com que o mesmo ficasse bem enterrado nessa época. Sabemos bem que não é o caso, e que “Framework” é um trabalho contemporâneo mas é difícil de olhar para ele com esses olhos e sobretudo com esses ouvidos, porque estes captam outra coisa completamente diferente.
Arranjos de classe, excelentes melodias, boa prestação vocal, muito pouca coisa para distinguir ou distanciar daquilo que já foi feito milhares de vezes no passado, mas ainda assim agradável de se ouvir. Havendo amor ao estilo, dificilmente não se gostará de “Framework” e no final, é só mesmo isso que interessa.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Também não será uma má ideia, apreciar este “Framework” sem qualquer preconceito ou ideia pré-concebida. Uma de duas coisas pode acontecer. Assim que “Time To Let Go” começar a soar, passar para as próximas faixas até que o álbum chegue ao fim ou então apreciar verdadeiramente o cheiro nostálgico que o álbum emana, tendo inclusive alguns riffs interessantes como na “How Will I Know”. Obviamente que os refrões são melódicos até dizer chega e que parece que foi tudo feito na década de oitenta, o que por vezes não é o melhor elogio que possa fazer. Mas aqui resulta e essa é que é a questão.
Dificilmente se tornará o álbum do ano, nem mesmo no género que se insere, mas há um certo brilho que o separa da banalidade. A sensação que fica a cada audição é que se está a ouvir um clássico gravado quase trinta anos atrás, mas que a distância temporal fez com que o mesmo ficasse bem enterrado nessa época. Sabemos bem que não é o caso, e que “Framework” é um trabalho contemporâneo mas é difícil de olhar para ele com esses olhos e sobretudo com esses ouvidos, porque estes captam outra coisa completamente diferente.
Arranjos de classe, excelentes melodias, boa prestação vocal, muito pouca coisa para distinguir ou distanciar daquilo que já foi feito milhares de vezes no passado, mas ainda assim agradável de se ouvir. Havendo amor ao estilo, dificilmente não se gostará de “Framework” e no final, é só mesmo isso que interessa.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira