É um disco bastante inconsistente com as quatro primeiras faixas a apresentarem-se a um nível satisfatório, com a grande faixa de abertura, "Let It Slide", que parece antecipar uma grande continuação do lançamento de estúdio de 2012. No entanto, é Sol de 'pouca dura' e o álbum parece descrescer a um nível bastante acentuado. "Vital Signs", "It Doesn't Matter (Who You Are)" e "Go With the Flow" contêm fortes características dos 'velhos Saga', com uma guitarra muito eléctrica e cheia de energia, um vocal harmonioso e uma interação e qualidade escrita bem aceitáveis. No entanto, a partir da faixa "Press 9" o disco perde toda a sua energia, apesar de ainda conter bons indícios individuais, com boas exibições de Michael Sadler, Jim Gilmour e Ian Crichton, o álbum perde-se num 'mar de incerteza e dúvida musical' com músicas fracas em termos líricos e instrumentais.
Claro que, sendo Saga, uma banda de excelente qualidade pode-se ainda destacar as razoáveis "Luck" e "I'll Be" que fecham o disco de uma forma não tão desapontante e que dão uma certa 'alegria' a um álbum pouco eficaz e muito pouco original e artístico. Por desilusão e pelas razões dadas acima, a nota 6 reflecte os motivos mais óbvios de um grupo que tem capacidade para fazer muito melhor do que este "Sagacity".
Nota: 6/10
Review por João Braga