Para quem não sabe, os Jesus Crøst são grindcore puro, duro e javardo. Portugal não é estranho à sua fórmula muito própria, dado que a banda ainda em 2011 nos fez uma visita aquando do Barroselas em 2011. O seu espírito muito peculiar continua presente, muito vivo, principalmente quando faz uma espécie de álbum conceptual sobre o mundial do México 86. Exacto, leram bem, México 86. Cada uma das vinte e duas faixas é sobre um jogador embora nem todos tenham estado presentes no mundial - ou muito poucos na verdade.
Na verdade, é apenas uma curiosidade, porque o facto de ter as músicas com nomes de jogadores é um facto engraçado, principalmente quando temos uma chamada "Paulo Futre", mas o problema é que não existe nenhuma delas que se sobressaia ou que se destaque das outras. Nem mesmo apelando ao nosso patriotismo se consegue distinguir a "Paulo Futre" da "Carlos Valderrama, "José Chilavert", "Roberto Falcão" "Emilio Butragueno" ou "Claudio Caniggia".
Ou seja, serve como curiosidade, mas valorizar este álbum com vinte e duas músicas em catorze minutos torna-se difícil quando musicalmente não existe nada que se destaque e fique na memória. É o tipo de trabalho que faz saltar o lado alzheimer no ouvinte. Depois de uma faixa de vinte segundos e de se passar para a outra, já não é possível lembrar-se da que ficou para trás. Aconselhado apenas a fanáticos grinders, porque de resto, o interesse por "1986" esfuma-se antes dos catorze minutos terminarem.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
Na verdade, é apenas uma curiosidade, porque o facto de ter as músicas com nomes de jogadores é um facto engraçado, principalmente quando temos uma chamada "Paulo Futre", mas o problema é que não existe nenhuma delas que se sobressaia ou que se destaque das outras. Nem mesmo apelando ao nosso patriotismo se consegue distinguir a "Paulo Futre" da "Carlos Valderrama, "José Chilavert", "Roberto Falcão" "Emilio Butragueno" ou "Claudio Caniggia".
Ou seja, serve como curiosidade, mas valorizar este álbum com vinte e duas músicas em catorze minutos torna-se difícil quando musicalmente não existe nada que se destaque e fique na memória. É o tipo de trabalho que faz saltar o lado alzheimer no ouvinte. Depois de uma faixa de vinte segundos e de se passar para a outra, já não é possível lembrar-se da que ficou para trás. Aconselhado apenas a fanáticos grinders, porque de resto, o interesse por "1986" esfuma-se antes dos catorze minutos terminarem.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira