E dá-lhe brutidade. Depois de uns longos seis anos de ausência, os Emeth estão de volta para mais uma dose para lá de intensa de death metal brutal e técnico. Como é bom ouvir uma boa dose de death metal brutal numa época em que o deathcore dilui, misturou e confundiu tudo um pouco. Ao quarto álbum, os belgas estão mais acutilantes e técnicos que nunca e nem as mudanças na formação mudou esse facto. Na verdade, apenas Matty Dupont (ex-Aborted) se mantém na banda desde o último trabalho mas "Aethyr" demonstra uma banda no verdadeiro sentido da palavra, unida como um.
Como seria de esperar, é um festival de porrada, da mais violenta que pode haver, e de técnica, da mais apurada que pode haver. Se haveria alguma incredibilidade sobre o resultado deste álbum depois de quase toda a banda mudar, basta malhões como "Eidolons Of Ash" ou "Wrath Upon The Cursed" para que tais sentimentos desapareçam ou pelos diminuam. E mesmo com esta eficiência técnica toda, ainda conseguem reunir interesse para quem seja simples apreciador de death metal, não havendo a necessidade de serem músicos, ou seja, existe esforço de composição para fazer músicas, verdadeiras músicas e não apenas demonstrações de execução técnica.
É um álbum que flui bem, mesmo jogando ali no limite do tempo - pouco mais de quarenta minutos, barreira que algumas bandas não sobrevivem a cruzar já que nestes casos mais é menos. A tentação de ir mais além acaba por criar obras saturantes, o que não é caso dos Emeth que têm aqui um álbum interessante do início ao fim e onde o único defeito será talvez na colocação da curta instrumental "Lama Sabachtani" como penúltima faixa, que poderia surgir melhor um pouco mais cedo no alinhamento. De qualquer forma, é um grande regresso e um álbum a tornar-se um sério candidato como dos melhores de death metal técnico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Como seria de esperar, é um festival de porrada, da mais violenta que pode haver, e de técnica, da mais apurada que pode haver. Se haveria alguma incredibilidade sobre o resultado deste álbum depois de quase toda a banda mudar, basta malhões como "Eidolons Of Ash" ou "Wrath Upon The Cursed" para que tais sentimentos desapareçam ou pelos diminuam. E mesmo com esta eficiência técnica toda, ainda conseguem reunir interesse para quem seja simples apreciador de death metal, não havendo a necessidade de serem músicos, ou seja, existe esforço de composição para fazer músicas, verdadeiras músicas e não apenas demonstrações de execução técnica.
É um álbum que flui bem, mesmo jogando ali no limite do tempo - pouco mais de quarenta minutos, barreira que algumas bandas não sobrevivem a cruzar já que nestes casos mais é menos. A tentação de ir mais além acaba por criar obras saturantes, o que não é caso dos Emeth que têm aqui um álbum interessante do início ao fim e onde o único defeito será talvez na colocação da curta instrumental "Lama Sabachtani" como penúltima faixa, que poderia surgir melhor um pouco mais cedo no alinhamento. De qualquer forma, é um grande regresso e um álbum a tornar-se um sério candidato como dos melhores de death metal técnico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira