O groove que a “Harvest Season” debita logo na abertura do segundo álbum dos Dimeless deixa a ideia de que a banda é norte-americana e não alemã. Andando algures entre o thrash moderno e um certo feeling sulista que bandas como os Down tem, o quarteto teutónico embala o ouvinte, pé ante pé, música após música e quando se dá conta, o disco já chegou ao final, o que é sempre bom sinal e é aquilo que podemos chamar de primeira fase para que nos apercebamos de que estamos diante um grande disco.
A segunda fase é quando no final de ouvirmos o trabalho, temos na memória algo daquilo que ficou para trás. Riffs, refrões, solos, melodias, ganchos, qualquer coisa. É na segunda fase que “White Lion” começa a fraquejar um pouco. Lembra-nos vagamente de que existe uma faixa instrumental semi-acústica(El Gancho) mas como é tão low profile, fica-se na dúvida se é um tema à parte ou se funciona como introdução – a resposta correcta é positiva para ambas as afirmações. Das poucas coisas que ficam no final é mesmo a raça e a energia com que a banda ataca cada faixa.
Apesar de se tentar algumas vezes, não é um trabalho imediato, mas mesmo assim é fácil nos apercebermos das suas qualidades, mesmo que algo genéricas. Para uma banda relativamente nova – ainda não tem dez anos – até não é um trabalho mau, mas dificilmente passará o teste do tempo ou causará grandes emoções a médio e longo prazo. Agradável mas só isso.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A segunda fase é quando no final de ouvirmos o trabalho, temos na memória algo daquilo que ficou para trás. Riffs, refrões, solos, melodias, ganchos, qualquer coisa. É na segunda fase que “White Lion” começa a fraquejar um pouco. Lembra-nos vagamente de que existe uma faixa instrumental semi-acústica(El Gancho) mas como é tão low profile, fica-se na dúvida se é um tema à parte ou se funciona como introdução – a resposta correcta é positiva para ambas as afirmações. Das poucas coisas que ficam no final é mesmo a raça e a energia com que a banda ataca cada faixa.
Apesar de se tentar algumas vezes, não é um trabalho imediato, mas mesmo assim é fácil nos apercebermos das suas qualidades, mesmo que algo genéricas. Para uma banda relativamente nova – ainda não tem dez anos – até não é um trabalho mau, mas dificilmente passará o teste do tempo ou causará grandes emoções a médio e longo prazo. Agradável mas só isso.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
