Treze álbuns é uma marca considerável para uma banda se considerarmos que se trata de death metal brutal e técnico. Além de provar a sua longevidade, prova também a sua proficuidade com um nível qualitativo bem acima da média. No entanto, a certa altura da sua carreira, houve um certo estagnar evolutivo. Não esqueçamos de que continuamos a falar de death metal e como tal, as hipóteses de evolução, mantendo-se fieis ao estilo, são praticamente nulas. Nesse aspecto, a banda decidiu de um par de álbuns atrás para cá de tentar de desafiar as suas capacidades como executantes e concentrarem-se mais nas músicas em si. Na altura essa decisão foi inteligente e acertada, funcionando como uma lufada de ar fresco e que agora ainda surte resultado.
Este “A Skeletal Domain” mostra uma banda no topo da sua forma, que se preocupa em apresentar serviço com um conjunto de canções marcantes e representativas da sua identidade, já cimentada após mais de vinte e cinco anos de carreira. Muitos poderão argumentar de que não existe nada em temas como “High Velocity Impact Spatter” ou “Kill Or Become” seja diferente do que foi feito em “Torture” mas qualquer apreciador de death metal terá que admitir de que são grandes temas do género. O mesmo se passa com este trabalho, temos doze temas, doze grande temas de death metal, com uma produção moderna mas ainda assim orgânica e própria do legado Cannibal Corpse, trabalho de Mark Lewis.
O baixista Alex Webster referiu que este álbum é ainda mais negro do que aquilo que é normal para a banda e basta uma audição superficial pelo tema título, por exemplo, para verificar tal. No entanto, simultaneamente, a força e energia com que a banda entrega estas músicas fazem com que se sinta realmente a diversão e o gosto pelo o que fazem. Temos tudo o que deveríamos ter, sejam riffs com melodias macabras, solos alucinantes, blastbeats, um baixo sempre presente (embora aparente estar um pouco mais discreto que o costume) e um álbum sólido e capaz de entrar ao lote daqueles mais inspirados da banda. O death metal não vive só de novas bandas a surgirem e sim das mais experientes continuarem a mostrar como se deve fazer. E esta é apenas mais uma prova de que os Cannibal Corpse são, continuam a ser, mestres.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Este “A Skeletal Domain” mostra uma banda no topo da sua forma, que se preocupa em apresentar serviço com um conjunto de canções marcantes e representativas da sua identidade, já cimentada após mais de vinte e cinco anos de carreira. Muitos poderão argumentar de que não existe nada em temas como “High Velocity Impact Spatter” ou “Kill Or Become” seja diferente do que foi feito em “Torture” mas qualquer apreciador de death metal terá que admitir de que são grandes temas do género. O mesmo se passa com este trabalho, temos doze temas, doze grande temas de death metal, com uma produção moderna mas ainda assim orgânica e própria do legado Cannibal Corpse, trabalho de Mark Lewis.
O baixista Alex Webster referiu que este álbum é ainda mais negro do que aquilo que é normal para a banda e basta uma audição superficial pelo tema título, por exemplo, para verificar tal. No entanto, simultaneamente, a força e energia com que a banda entrega estas músicas fazem com que se sinta realmente a diversão e o gosto pelo o que fazem. Temos tudo o que deveríamos ter, sejam riffs com melodias macabras, solos alucinantes, blastbeats, um baixo sempre presente (embora aparente estar um pouco mais discreto que o costume) e um álbum sólido e capaz de entrar ao lote daqueles mais inspirados da banda. O death metal não vive só de novas bandas a surgirem e sim das mais experientes continuarem a mostrar como se deve fazer. E esta é apenas mais uma prova de que os Cannibal Corpse são, continuam a ser, mestres.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira