Numa série de recentes entrevistas, o ex-guitarrista dos Megadeth, Marty Friedman, falou sobre a decisão de deixar a banda em 1999 para se dedicar de corpo e alma à música pop japonesa ou J-Pop. Aqui ficam alguns excertos dessas entrevistas:
"Andava em digressão com os Megadeth, e, no meu quarto de hotel, ouvia música japonesa a toda a hora. O que é que está mal aqui?
"Pensava que andava a prejudicar-me por tocar apenas as mesmas coisas antigas e não gostar muito disso. Fazer dinheiro com os fãs que te querem ver a tocar quando não estás para aí virado, não me parecia correcto.
"A melodia é tipo duh duh duh duh, duh duh duh duh. Parece sempre a mesma coisa. À noite, actuava com os Megadeth. E, sabes, o que andava a ouvir era muito mais emocionante do que aquilo que tocava no meu concerto.
"Já não aguentava mais. Sou aquele tipo de pessoa que não sabe fingir muito bem. Não era muito bom, mas já não conseguia continuar.
"Neste momento, não existe muita música alegre. Especialmente no mundo do heavy metal, onde todos criticam toda a gente com as trevas, e monstros, e merdas assim."
Por: Bruno Porta Nova - 13 Agosto 14