Se inicialmente na carreira dos Filii não havia muito mais do que carisma, atitude e pouca música por trás, é bom ver que desde que regressaram em 2005 – um regresso para o primeiro álbum – voltaram com uma pujança tal que se tornaram uma das nossas pérolas do underground. Apesar da baixa produtividade, a qualidade, por outro lado, é sempre altíssima e este segundo álbum é o mais perfeito exemplo disso mesmo, mesmo que para isso se tenha esperado oito anos por ele. Lançado originalmente no ano passado, apenas em vinil, vê agora chegar uma edição cd digipack limitada a quinhentas unidades, ainda com direito a dois EP, o clássico “A Queda… Sodoma Em Ascensão” de 2002 e “Rëtrofornicatör” de 2010.
Para quem não tem gira-discos e não tem o álbum – ou mesmo para quem apanhou a edição em vinil – esta é uma edição obrigatória já que este é um dos grandes álbuns black/death/heavy/thrash metal não só aqui do burgo como de todos os burgos. O poder de uma faixa como “Cadafalso” deveria ser suficiente para converter qualquer indeciso ou infiel mas caso não chegue, sempre temos o poder melódico (sim, melódico mas de uma forma masculina, macabra, de adoração ao tinhoso) de uma “Labyrinto”. A variedade apresentada em confronto com aquela identidade inconfundível que se atribui de ouvidos fechados a Filii faz com que este seja um álbum que mereça não uma mas várias reedições. O mundo deveria ser inundado com este álbum, até que queimasse em loucura, caos e heavy metal.
Este ligeiro estado de demência é um efeito secundário mas vale bem a pena porque este é um dos grandes álbuns de sempre do nosso underground. Com apenas um ano de idade já é um clássico, tal como “Necro Rock’n Roll”, “Ecuménica Matança por Jesus” e “Voivodina” o são na mesma medida e assim sendo, a oportunidade de o ter em cd, deve e tem de ser, obrigatoriamente, aproveitada. Essencial.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Para quem não tem gira-discos e não tem o álbum – ou mesmo para quem apanhou a edição em vinil – esta é uma edição obrigatória já que este é um dos grandes álbuns black/death/heavy/thrash metal não só aqui do burgo como de todos os burgos. O poder de uma faixa como “Cadafalso” deveria ser suficiente para converter qualquer indeciso ou infiel mas caso não chegue, sempre temos o poder melódico (sim, melódico mas de uma forma masculina, macabra, de adoração ao tinhoso) de uma “Labyrinto”. A variedade apresentada em confronto com aquela identidade inconfundível que se atribui de ouvidos fechados a Filii faz com que este seja um álbum que mereça não uma mas várias reedições. O mundo deveria ser inundado com este álbum, até que queimasse em loucura, caos e heavy metal.
Este ligeiro estado de demência é um efeito secundário mas vale bem a pena porque este é um dos grandes álbuns de sempre do nosso underground. Com apenas um ano de idade já é um clássico, tal como “Necro Rock’n Roll”, “Ecuménica Matança por Jesus” e “Voivodina” o são na mesma medida e assim sendo, a oportunidade de o ter em cd, deve e tem de ser, obrigatoriamente, aproveitada. Essencial.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira