Álbum de estreia da banda original de Sintra que já tinha lançado o EP em edição de autor em 2011. Este trabalho também foi lançado pela própria banda, provando que acreditam no seu trabalho e no seu próprio valor e ainda bem, porque em "Renaissance", a banda tem um trabalho de valor nas mãos. Estilisticamente é um pouco complicado de defini-los, podendo dizer-se que têm muitas características de vários estilos entre as sonoridades mais pesadas, nomeadamente de alguns que há partida são algo antagónicos, como o heavy metal mais tradicional e o som mais alternativo, misturando no meio uma certo feeling progressivo. "Seven Sins" é onde podemos ouvir estas três vertentes na perfeição.
A primeira coisa a assinalar é que "Renaissance" soa muitíssimo bem, não havendo qualquer problema em alguma editora de topo pegar nele e reeditá-lo sem qualquer toques adicionais de estúdio. Um trabalho excepcional dos Fingerprint Music Studio. Depois tem-se o trabalho das guitarras solo que é realmente um dos pontos fortes deste primeiro álbum. Quando se fala em alternativo, pensa-se logo na característica muitas vezes verificada, não haver solos de guitarra. Neste caso, é exactamente o contrário. Oz Villarez e Edgar Milhais brilham neste departamento e fazem com que o álbum tenha uma cor diferente muito graças ao trabalho de guitarras.
Não adianta, no entanto, ter um bom trabalho de guitarras sem uma boa secção rítmica, uma boa voz, e claro, músicas que fiquem no ouvido. "Renaissance" não é imediato, muito devido à complexidade de alguns dos seus temas mas o que lhe falta em imediatez sobra na capacidade de crescer dentro do ouvinte a cada audição, e mais importante que isso, a vontade que deixa no mesmo de voltar vezes sem conta a ouvir do início ao fim, o que já é dizer alguma coisa. É um álbum sólido de uma banda que apresenta argumentos para uma carreira criativamente brilhante.
A primeira coisa a assinalar é que "Renaissance" soa muitíssimo bem, não havendo qualquer problema em alguma editora de topo pegar nele e reeditá-lo sem qualquer toques adicionais de estúdio. Um trabalho excepcional dos Fingerprint Music Studio. Depois tem-se o trabalho das guitarras solo que é realmente um dos pontos fortes deste primeiro álbum. Quando se fala em alternativo, pensa-se logo na característica muitas vezes verificada, não haver solos de guitarra. Neste caso, é exactamente o contrário. Oz Villarez e Edgar Milhais brilham neste departamento e fazem com que o álbum tenha uma cor diferente muito graças ao trabalho de guitarras.
Não adianta, no entanto, ter um bom trabalho de guitarras sem uma boa secção rítmica, uma boa voz, e claro, músicas que fiquem no ouvido. "Renaissance" não é imediato, muito devido à complexidade de alguns dos seus temas mas o que lhe falta em imediatez sobra na capacidade de crescer dentro do ouvinte a cada audição, e mais importante que isso, a vontade que deixa no mesmo de voltar vezes sem conta a ouvir do início ao fim, o que já é dizer alguma coisa. É um álbum sólido de uma banda que apresenta argumentos para uma carreira criativamente brilhante.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira