Mais um álbum de estreia que surge, de uma banda, alemã, claro está, que apesar de tudo não se pode considerar novata já que foi criada em 96 e já tem três EP no bucho, sendo o primeiro de 2003 e o último de apenas dois anos atrás. Enquadram-se no espectro do heavy metal, este com tendências melódicas, bem próximo do power metal. À primeira audição, fica-se na dúvida se trata de uma vocalista ou de um vocalista, com um timbre feminino mas algo grave. Ao verificar-se o alinhamento, essas dúvidas ficam desfeitos, ao verificarmos que o microfone está realmente entregue a uma senhora, Conny Bethke. Não que isso interesse muito, apenas uma questão de curiosidade. Não é o sexo do músico que influencia a qualidade. Aqui... apenas soa estranho por vezes. Passando por cima disso, é meio caminho andado para melhor apreciar os Chainreaction.
Com o estilo típico teutónico de fazer heavy metal, "A Game Between Good And Evil" faz lembrar muitas bandas alemãs de uma forma perigosa. Perigosa porque as bandas que faz lembrar são aquelas das quais não se dá muita importância. Há inclusive uma certa aproximação a Running Wild dos finais dos anos noventa, precisamente o período mais fraco da banda. Não há um momento mau aqui, o que torna tudo mais difícil. Difícil de explicar o porquê de não surtir efeito. "Straight From Hell", por exemplo, tem um bom riff, bons solos e bom refrão e no final, não causa o mínimo efeito. Pelo menos o efeito de ficar-se de queixo caído.
O que nos leva ao problema real do álbum. O problema é que o grau de exigência é enorme hoje em dia, muito mais do que era quinze anos atrás, sem falar vinte cinco anos atrás. Sem esse grau de exigência, as coisas seriam mais fáceis para os Chainreaction. É um bom álbum de estreia, com heavy metal clássico, sem grandes brilhos, sem grande originalidade, mas que entretém qualquer um que goste do estilo. Para muitos fãs, é o que basta. Para os outros, se calhar têm que procurar por outra coisa.
Com o estilo típico teutónico de fazer heavy metal, "A Game Between Good And Evil" faz lembrar muitas bandas alemãs de uma forma perigosa. Perigosa porque as bandas que faz lembrar são aquelas das quais não se dá muita importância. Há inclusive uma certa aproximação a Running Wild dos finais dos anos noventa, precisamente o período mais fraco da banda. Não há um momento mau aqui, o que torna tudo mais difícil. Difícil de explicar o porquê de não surtir efeito. "Straight From Hell", por exemplo, tem um bom riff, bons solos e bom refrão e no final, não causa o mínimo efeito. Pelo menos o efeito de ficar-se de queixo caído.
O que nos leva ao problema real do álbum. O problema é que o grau de exigência é enorme hoje em dia, muito mais do que era quinze anos atrás, sem falar vinte cinco anos atrás. Sem esse grau de exigência, as coisas seriam mais fáceis para os Chainreaction. É um bom álbum de estreia, com heavy metal clássico, sem grandes brilhos, sem grande originalidade, mas que entretém qualquer um que goste do estilo. Para muitos fãs, é o que basta. Para os outros, se calhar têm que procurar por outra coisa.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira