O thrash retro continua a inspirar músicos a pegarem nos seus instrumentos e bandas a tocar e a gravar e os Reactory são o exemplo perfeito disso mesmo. Esta jovem banda que iniciou actividade em 2010, após uma demo em 2011 e um EP em 2013, chega ao primeiro álbum de originais em 2014, que soa que foi lançado em 1988, tanto pela capa - que só não é mais vintage porque é no mesmo estilo das dos Municipal Waste e Violator - como pelo som, thrash metal, full throttle, non stop, ou em português... sempre a abrir.
Por falar em Municipal Waste, não se pode dizer que exista uma colagem dos alemães Reactory ao som crossover que os norte-americanos quiseram recuperar, mas sem dúvida que existe aquela urgência quase punk em quase todas as faixas, tanto pelo ritmo uptempo, como também pela estrutura simples das músicas. Tem que se ressalvar que apesar dessa simplicidade, "High On Radiation" não tem nada de básico. Aliás, o épico "Orbit Of Theia" pode explicar bem isso em oito minutos.
Juntando o melhor da escola alemã com o melhor da escola americana de thrash metal old school, temos os Reactory que não escondem as suas influências, mas nem parecem muito interessados em fazer isso e na maior parte das vezes, a coisa resulta às mil maravilhas. Quando não resulta, tem-se faixas meio irritantes como "The Raid". Claro que para o thrasher saudoso de outros tempos vai gostar do ambiente geral, da mistura entre um certo espírito vocal dos Destruction com o frenesim de guitarras dos Exodus e de um certo espírito de regresso ao passado. São quarenta minutos intensos e de puro thrash sem grandes complicações e expectativas. Apenas thrash!
Por falar em Municipal Waste, não se pode dizer que exista uma colagem dos alemães Reactory ao som crossover que os norte-americanos quiseram recuperar, mas sem dúvida que existe aquela urgência quase punk em quase todas as faixas, tanto pelo ritmo uptempo, como também pela estrutura simples das músicas. Tem que se ressalvar que apesar dessa simplicidade, "High On Radiation" não tem nada de básico. Aliás, o épico "Orbit Of Theia" pode explicar bem isso em oito minutos.
Juntando o melhor da escola alemã com o melhor da escola americana de thrash metal old school, temos os Reactory que não escondem as suas influências, mas nem parecem muito interessados em fazer isso e na maior parte das vezes, a coisa resulta às mil maravilhas. Quando não resulta, tem-se faixas meio irritantes como "The Raid". Claro que para o thrasher saudoso de outros tempos vai gostar do ambiente geral, da mistura entre um certo espírito vocal dos Destruction com o frenesim de guitarras dos Exodus e de um certo espírito de regresso ao passado. São quarenta minutos intensos e de puro thrash sem grandes complicações e expectativas. Apenas thrash!
Nota: 7.3/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira