Geezer Butler, baixista dos Black Sabbath, concedeu recentemente uma entrevista ao site Attention Deficit Delirium, onde falou sobre certas particularidades da sua vida. Alguns excertos da entrevista podem ser lidos abaixo.
Sobre o facto de ser criado como vegetariano:
Geezer Butler: "Fui criado como vegetariano. A minha mãe não comia carne, e isso deve-se muito ao facto de termos uma família grande. Éramos sete filhos na família, e o meu pai costumava receber cerca de 30 dólares por semana para nos alimentar, por isso nunca havia muita carne, de qualquer maneira. Portanto, nunca senti muita falta. Depois, à medida que fui envelhecendo, quando andávamos na estrada, assim que dizias que eras vegetariano, as pessoas achavam sempre, por algum motivo, que tinhas comido peixe. Eu dizia, "Como é que o peixe pode ser um vegetal?". Sempre lhes apresentei esses argumentos, e sempre comi ovos e isso. Decidi apenas fazer aquilo que os vegan fazem, não tendo nada que ver com qualquer animal. A partir dai, tornei-me completamente vegan."
Sobre o facto de ser criado com a religião:
Geezer Butler: "Primeiro, recebemos a Sagrada Comunhão, e girava à volta disso. Gosto que as crianças tenham uma crença até uma certa idade, e depois as deixem seguir o seu próprio caminho, e tomar a sua própria posição. Acho que foi bom para mim terem-me dado algo em que acreditar, e entreguei-me a isso e acreditei nisso até certo ponto... Assim que começas a conhecer miúdas noutros lugares, afastas-te. Foi isso que acabei por fazer no final. Eu ia à missa todos os domingos, só para olhar para todas as miúdas giras que lá iam."
Sobre o facto da rebelião:
Geezer Butler: "É como se as pessoas já não tivessem medo de protestar. Notei isso especialmente na América. Se saíres para protestar contra alguma coisa, és cercado pela polícia que não tem medo de usar gás lacrimogéneo, ou balas de borracha, ou até mesmo balas verdadeiras."
Sobre o facto de permanecer humilde:
Geezer Butler: "Saberes quem és, e permaneceres quem és. Lembra-te sempre das tuas raízes. Pessoas que eu conheço e pessoas que trabalham para nós, trabalharam para outras pessoas... [certas pessoas mais velhas] agem como se tivessem inventado a cura para o cancro, tal é a forma como tratam as pessoas que trabalham para elas. É inacreditável os egos que algumas pessoas desenvolvem. Não consigo perceber."
Por: Bruno Porta Nova - 01 Abril 14
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