Os House Of Lords são já uma banda veterana, criada em 1987 com outro nome, tendo chegado ao actual por imposição de Gene Simmons, baixista dos Kiss e dono da Simmons Records, que viria a lançar o álbum de estreia lançado no próximo ano. Tiveram uma curta carreira de sucesso tendo acabado em 1993. Voltaram depois em 2000, através da Frontiers e da Dead Line. O seu hard rock melódico estava pronto para uma segunda encarnação e desde aí não pararam de lançar álbuns de qualidade, sendo o último, "Big Money" já de 2011 e este "Precious Metal" o seu nono.
Experiência não lhes falta, resta saber se ainda têm vitalidade (ou validade) suficiente para justificarem a sua existência. Não existem dúvidas que o seu som é datado. Fechando os olhos e parece que se está ali mesmo no limiar da passagem da década de oitenta para noventa, o que também não difere muito do que têm feito ultimamente. Uma faixa como "Epic" é melódica, energética, tem um bom solo de guitarra e um bom refrão. Em última análise é só isso que é necessário para se ter um bom álbum de rock, certo? Esqueça-se o experimentalismo, esqueça-se o arriscar a andar a vaguear pelo espaço. Este pessoal gosta de ter os pés bem assentes na terra (mesmo que a terra seja uma com alguns anitos já) e de poucas aventuras.
Assim sendo temos bom hard rock, à boa e velha maneira da década de oitenta, com direito a balada azeiteira e tudo (que na altura os rapazes até gostavam mesmo sem querer admitir, mais que não fosse para ser um ponto de ligação com as raparigas) como é o caso da "Live Every Day (Like It's the Last)" ou do tema título, mas são em faixas bem roqueiras como a "Permission To Die" que eles brilham mesmo. Uma boa viagem ao passado indicada sobretudo para quem gosta de coisas nostálgicas.
Experiência não lhes falta, resta saber se ainda têm vitalidade (ou validade) suficiente para justificarem a sua existência. Não existem dúvidas que o seu som é datado. Fechando os olhos e parece que se está ali mesmo no limiar da passagem da década de oitenta para noventa, o que também não difere muito do que têm feito ultimamente. Uma faixa como "Epic" é melódica, energética, tem um bom solo de guitarra e um bom refrão. Em última análise é só isso que é necessário para se ter um bom álbum de rock, certo? Esqueça-se o experimentalismo, esqueça-se o arriscar a andar a vaguear pelo espaço. Este pessoal gosta de ter os pés bem assentes na terra (mesmo que a terra seja uma com alguns anitos já) e de poucas aventuras.
Assim sendo temos bom hard rock, à boa e velha maneira da década de oitenta, com direito a balada azeiteira e tudo (que na altura os rapazes até gostavam mesmo sem querer admitir, mais que não fosse para ser um ponto de ligação com as raparigas) como é o caso da "Live Every Day (Like It's the Last)" ou do tema título, mas são em faixas bem roqueiras como a "Permission To Die" que eles brilham mesmo. Uma boa viagem ao passado indicada sobretudo para quem gosta de coisas nostálgicas.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira