Mais uma proposta oriunda de um país inesperado, desta feita, a Sérvia. Temos power metal raçudo servido pela EBM Records, mais conhecida pelo thrash metal, mas que pelo poder apresentado pelos Forever Storm, até se consegue perceber a aposta - o ritmo da "Mother" impressiona pelo seu fulgor. Além da surpresa do país de origem, mais surpreendente é verificar que a banda já existe desde 2006 e este é já o seu segundo álbum, e a velha questão das nacionalidades volta a surgir. Em como somos inundados com bandas alemãs e americanas medianas, quando bandas como os Forever Storm que se arriscam a passar ao lado de tudo e de todos, apenas por não terem tido a sorte de surgirem num país onde haja tradição no estilo. Ok, o nome é parvo mas a música, essa, é que conta.
O que surpreende principalmente no poder que a banda entrega é o uso dos teclados, já que os mesmos são usados de uma forma não tão interventiva - isto é, com solos e de forma massiva. Normalmente estão sempre presentes, a marcar presença ao fundo através de pads, de forma discreta, deixando as guitarras sempre no centro das atenções o que faz com que o factor peso seja incrementado significativamente, mas isso não impede que existam algumas músicas com o nível de azeite acentuado, como a "Carry On The Flames".
O principal problema de "Tragedy" é a sua duração algo excessiva que faz com que o álbum precisasse de cortar algumas gorduras. Com pouco mais de uma hora e com treze faixas (a versão digipack pelo menos, que contém um tema bónus, "The Leaving"), fica a ideia de que o trabalho se perde algures. Mesmo assim, uma boa surpresa e um grande álbum de power metal onde o power é mesmo... power, que me perdoem a redundância. Se antes não havia referência da música da Sérvia, agora há uma e de valor. Uma banda e trabalho aconselhado para todos os amantes do heavy metal.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
O que surpreende principalmente no poder que a banda entrega é o uso dos teclados, já que os mesmos são usados de uma forma não tão interventiva - isto é, com solos e de forma massiva. Normalmente estão sempre presentes, a marcar presença ao fundo através de pads, de forma discreta, deixando as guitarras sempre no centro das atenções o que faz com que o factor peso seja incrementado significativamente, mas isso não impede que existam algumas músicas com o nível de azeite acentuado, como a "Carry On The Flames".
O principal problema de "Tragedy" é a sua duração algo excessiva que faz com que o álbum precisasse de cortar algumas gorduras. Com pouco mais de uma hora e com treze faixas (a versão digipack pelo menos, que contém um tema bónus, "The Leaving"), fica a ideia de que o trabalho se perde algures. Mesmo assim, uma boa surpresa e um grande álbum de power metal onde o power é mesmo... power, que me perdoem a redundância. Se antes não havia referência da música da Sérvia, agora há uma e de valor. Uma banda e trabalho aconselhado para todos os amantes do heavy metal.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira