Banda que chegou a este terceiro álbum em 2009, depois da estreia em 2000 com "Awake" e o seguimento com "Immortal-Mind Cohesion" em 2004, os Medusa's Child são suiços, país não muito dado às sonoridades power metal, que apostou na promoção pela Pure Steel Publishing, entidade que vai pegando no que já foi lançado tempo atrás para relembrar ao mundo da sua existência. Algumas vezes é uma tarefa gratificante, resta saber se o mesmo acontece com este "Damnation Memoriae".
Tendo sido lançado numa altura que o power metal (aquele tipicamente europeu para onde se é remetido pela guitarra lead na melodia principal de "Unchained Soul") não andava propriamente na mó de cima, pelo menos não como em 2000 ou 2004, é natural que o álbum tenha passado despercebido do grande público a que se destinava. Ele simplesmente tinha dispersado. Apesar de ter algumas malhas boas, como a já mencionada "Unchained Soul", existem alguns problemas neste trabalho sendo os principais: 1) demasiadas faixas, com intro, interlúdios e outro incluídos, que não acrescentam nada ao álbum e apenas fazem com que este pareça interminável; 2) produção algo baça e pouco poderosa, fazendo com que os seus elementos não brilhem, todos eles; 3) estilo algo datado que faz com que pareça confinado a uma época específica sem oxigénio suficiente para viver fora dela - mesmo em 2009, isto já acontecia.
Em relação a este último ponto é simples. Quando uma banda lança algum trabalho que pode ser ligado a algum movimento ou época específica, tem que conter músicas com força suficiente para suportar esse esforço. É uma regra simples que é aplicada a todos os estilos: as músicas têm que existir, têm que se fortes e se assim for, a banda safa-se com tudo. Quando assim não é, certos álbuns como este "Damnation Memoriae" não conseguem passar da sensação de mediania que provocam nos seus ouvintes, quatro ou cinco anos após do seu lançamento original.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Tendo sido lançado numa altura que o power metal (aquele tipicamente europeu para onde se é remetido pela guitarra lead na melodia principal de "Unchained Soul") não andava propriamente na mó de cima, pelo menos não como em 2000 ou 2004, é natural que o álbum tenha passado despercebido do grande público a que se destinava. Ele simplesmente tinha dispersado. Apesar de ter algumas malhas boas, como a já mencionada "Unchained Soul", existem alguns problemas neste trabalho sendo os principais: 1) demasiadas faixas, com intro, interlúdios e outro incluídos, que não acrescentam nada ao álbum e apenas fazem com que este pareça interminável; 2) produção algo baça e pouco poderosa, fazendo com que os seus elementos não brilhem, todos eles; 3) estilo algo datado que faz com que pareça confinado a uma época específica sem oxigénio suficiente para viver fora dela - mesmo em 2009, isto já acontecia.
Em relação a este último ponto é simples. Quando uma banda lança algum trabalho que pode ser ligado a algum movimento ou época específica, tem que conter músicas com força suficiente para suportar esse esforço. É uma regra simples que é aplicada a todos os estilos: as músicas têm que existir, têm que se fortes e se assim for, a banda safa-se com tudo. Quando assim não é, certos álbuns como este "Damnation Memoriae" não conseguem passar da sensação de mediania que provocam nos seus ouvintes, quatro ou cinco anos após do seu lançamento original.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
