Os Mayfair são uma banda de culto de metal/rock progressivo oriunda da Aústria que após três álbuns lançados nos anos noventa, voltaram agora à vida. Como antecipação a essa resurreição, tivemos a reedição do primeiro álbum exactamente pela mesma editora que lança agora este "Schlage Mein Herz, Schlage", como preparação talvez. Uma jogada táctica inteligente mas nestas coisas de marketing, apesar das jogadas inteligentes, há algo que é fundamental não falhar para que a promoção surta efeito: o produto ter a qualidade suficiente para que, no mínimo dos mínimos, justifique a promoção que lhe é feita.
Com um pé no alternativo, outro numa espécie de new wave reminiscente de meados dos anos oitenta, ainda outro com elementos progressivos, sem esquecer o pé na melancolia lamechas que não lhe faz bem nenhum e o pé no pop/rock manhoso e bafiento que por vezes, demasiadas, se faz sentir. São demasiados pés em demasiados sítios. Demasiados para se ter alguma coisa de jeito Se aquando a análise da referida reedição do primeiro álbum a questão que surgiu mais vezes foi "porquê?", aqui essa questão até nem surge, mas isso não quer dizer que se tenha aqui um trabalho com uma qualidade superior. Certas músicas, como a "Abendp Rno" simplesmente irritam. Não vão a lado nenhum e no final fica-se com a sensação que era melhor nem terem vindo.
Não se pode dizer que este seja um trabalho que vá agradar aos fãs de rock progressivo porque nem tem assim tantos elementos do estilo na música que apresenta - dá ideia de que quem os classificou como tal, vê o rock/metal progressivo como aborrecidos e como tal, esta banda, tocando música aborrecida, deveriam tocar rock/metal progressivo. Talvez na Austria sejam uma banda de culto e talvez até sejam o que mais perto do género tenham lá, mas aqui os Mayfair não são progressivos. São apenas chatos.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Com um pé no alternativo, outro numa espécie de new wave reminiscente de meados dos anos oitenta, ainda outro com elementos progressivos, sem esquecer o pé na melancolia lamechas que não lhe faz bem nenhum e o pé no pop/rock manhoso e bafiento que por vezes, demasiadas, se faz sentir. São demasiados pés em demasiados sítios. Demasiados para se ter alguma coisa de jeito Se aquando a análise da referida reedição do primeiro álbum a questão que surgiu mais vezes foi "porquê?", aqui essa questão até nem surge, mas isso não quer dizer que se tenha aqui um trabalho com uma qualidade superior. Certas músicas, como a "Abendp Rno" simplesmente irritam. Não vão a lado nenhum e no final fica-se com a sensação que era melhor nem terem vindo.
Não se pode dizer que este seja um trabalho que vá agradar aos fãs de rock progressivo porque nem tem assim tantos elementos do estilo na música que apresenta - dá ideia de que quem os classificou como tal, vê o rock/metal progressivo como aborrecidos e como tal, esta banda, tocando música aborrecida, deveriam tocar rock/metal progressivo. Talvez na Austria sejam uma banda de culto e talvez até sejam o que mais perto do género tenham lá, mas aqui os Mayfair não são progressivos. São apenas chatos.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira