mesmo uma punkalhada, mas "Traits Of The Sick" é arraçado de thrash old school que poderia ter mais impacto se tivesse um som mais poderoso. De qualquer forma a produção salienta ainda mais o lado old school da banda, com a masterização de Jeff Waters (o eterno mastermind dos Annihilator) a dar a tonalidade final ao seu som. A associação a Waters não será estranha, já que a banda é canadiana, tal como o lendário músico que contribui também com um solo de guitarra na música "As Killer Breathe".
Além do thrash, há um forte sabor a heavy metal e a hard rock clássico que músicas como "Die Like A Legend" e "The Culprit" não deixam mentir, principalmente nos seus solos com um grande feeling nostálgico. É um álbum que flui bem mas que falha em apresentar malhas que perdurem e superem o teste do tempo. "Temos a energia frenética de "Deadbeat Beatdown" e "Feed Them Bullets" mas essa energia não resulta em nada de muito memorável. Os solos, no entanto, são quase sempre dignos de nota, principalmente o já mencionado da "As Killer Breathe" - acaba por ser melhor o solo do que a música inteira.
É uma banda com potencial, com vontade de vencer - este álbum foi lançado de forma independente, edição de autor, o que faz perdoar eventuais limitações ao nível sonoro. Na verdade a energia é crua e seria necessário mais alguma lapidação, mais algum trabalho, mais alguma experiência de palco e de estúdio e músicas que tenham mais impacto. Talvez não uma grande surpresa ou promessa, mas pelo menos agradável o suficiente para que se espere pela evolução destes arquitectos de desastres de comboios. Eu disse que era um nome esquisito.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Além do thrash, há um forte sabor a heavy metal e a hard rock clássico que músicas como "Die Like A Legend" e "The Culprit" não deixam mentir, principalmente nos seus solos com um grande feeling nostálgico. É um álbum que flui bem mas que falha em apresentar malhas que perdurem e superem o teste do tempo. "Temos a energia frenética de "Deadbeat Beatdown" e "Feed Them Bullets" mas essa energia não resulta em nada de muito memorável. Os solos, no entanto, são quase sempre dignos de nota, principalmente o já mencionado da "As Killer Breathe" - acaba por ser melhor o solo do que a música inteira.
É uma banda com potencial, com vontade de vencer - este álbum foi lançado de forma independente, edição de autor, o que faz perdoar eventuais limitações ao nível sonoro. Na verdade a energia é crua e seria necessário mais alguma lapidação, mais algum trabalho, mais alguma experiência de palco e de estúdio e músicas que tenham mais impacto. Talvez não uma grande surpresa ou promessa, mas pelo menos agradável o suficiente para que se espere pela evolução destes arquitectos de desastres de comboios. Eu disse que era um nome esquisito.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
