Cada vez mais, temos uma nação metal mundial com cada vez mais bandas a saírem fora das fronteiras dos seus países e aqui temos os Mosh-Pit Justice, oriundos da Bulgária, país com pouca expressão no som sagrado. Para já, primeira reacção, nome parvo de banda. Considerando que este é um álbum auto-intitulado, nome parvo de álbum. Isso não é razão para que musicalmente, este álbum não tenha valor, que até tem. Movendo-se por entre o género thrash metal, estas nove músicas revelam alguma capacidade técnica e de composição por parte do power trio (onde as guitarras e bateria estão a cargo da mesma pessoa) mas que também revelam alguma necessidade de rodagem.
A energia thrash de "Crucify", "In Dollar We Trust" e "I Stand In Fire" é inegável, enquanto também existe uma abordagem mais progressiva e até doom, presente em malhas como "Celestial Cry - Pray To Me" e "Blood Of The Tyrant". È o equilibrio entre estas duas vertentes, aparentemente antagónicas que o álbum se desenrola. Como álbum, começa a morrer lá para depois da segunda metade e nem é mesmo pela questão da fórmula em si que acusa sinais de cansaço. Por vezes, por muito que a fórmula seja vencedora, as músicas simplesmente não são tão especiais quanto se desejaria. Por especiais entende-se o facto de um riff, um refrão não sair da cabeça do ouvinte e essa é uma queixa que não se pode ter depois de ouvir grande parte do álbum.
Não se tira o mérito pela dinâmica injectada na composição, pela versatilidade por parte Staffa Vasilev, como já mencionado, a cargo da bateria e guitarra, pela voz equilibrada de George Peicheve e pela segurança ritmica de Mariyan G. nas quatro cordas, ficando com a segurança de que está aqui um potencial diamante em bruto que precisa de mais maturação e experiência para levar o seu thrash metal ainda mais longe, porque identidade, o que é raro demonstrar logo ao primeiro álbum, o grupo búlgaro ja tem. Boa estreia.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
A energia thrash de "Crucify", "In Dollar We Trust" e "I Stand In Fire" é inegável, enquanto também existe uma abordagem mais progressiva e até doom, presente em malhas como "Celestial Cry - Pray To Me" e "Blood Of The Tyrant". È o equilibrio entre estas duas vertentes, aparentemente antagónicas que o álbum se desenrola. Como álbum, começa a morrer lá para depois da segunda metade e nem é mesmo pela questão da fórmula em si que acusa sinais de cansaço. Por vezes, por muito que a fórmula seja vencedora, as músicas simplesmente não são tão especiais quanto se desejaria. Por especiais entende-se o facto de um riff, um refrão não sair da cabeça do ouvinte e essa é uma queixa que não se pode ter depois de ouvir grande parte do álbum.
Não se tira o mérito pela dinâmica injectada na composição, pela versatilidade por parte Staffa Vasilev, como já mencionado, a cargo da bateria e guitarra, pela voz equilibrada de George Peicheve e pela segurança ritmica de Mariyan G. nas quatro cordas, ficando com a segurança de que está aqui um potencial diamante em bruto que precisa de mais maturação e experiência para levar o seu thrash metal ainda mais longe, porque identidade, o que é raro demonstrar logo ao primeiro álbum, o grupo búlgaro ja tem. Boa estreia.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
