Uma das bandas clássicas de death metal brutal/grindcore da Áustria, que embora tenham lançado o primeiro álbum em 1999, a sua carreira remonta a cerca de 1992, tendo lançado no meio desses dois períodos dez trabalhos, divididos entre EP, demo e splits, muitos splits. "CTRL" é já o quinto álbum dos Mastic Scum que regressam após quatro anos de ausência. O que mais salta ao ouvido neste trabalho é o feeling mais digital, quase industrial. Como se fossem uma mistura entre os Fear Factory dos tempos do "Soul Of A New Machine" e death metal mais moderno que podemos ouvir nos últimos anos um pouco por toda a parte. Uma mistura que se revela tão intrigante como cansativa.
Apesar da potência inegável de músicas como "Dehumanized" ou "Cause & Effect, o feeling Fear Factory e Meshuggah está tão presente que começa a cansar ainda o álbum não chegou a meio. Groove e violência mas que esgota praticamente todas as suas ideias quase logo no início. Os ocasionais solos de guitarra dão um colorido necessário mas não são suficientes para contrariar a maré. Para os fãs de grindcore, isto poderá não ser propriamente o que esperam, já que os elementos death metal podem afastar os mais puristas, no entanto apesar da falta de ideias que assola este conjunto de músicas não deixam de entreter, principalmente para os fãs de música extrema.
Com uma produção poderosa a cargo de Tue Madsen, as músicas funcionam pela sua brutalidade em primeiro lugar e depois pelo seu groove. Não é dos trabalhos que ficará na memória ou que se destaque no meio de tantos lançamentos mensais que há hoje em dia, mas não chega também a ser um mau conjunto de músicas death metal. Dentro do estilo, enquadra-se bem naquilo que já foi feito por outras bandas ou pelos próprios. No entanto, se se for um pouco mais exigente, isto é capaz de passar ao lado.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar da potência inegável de músicas como "Dehumanized" ou "Cause & Effect, o feeling Fear Factory e Meshuggah está tão presente que começa a cansar ainda o álbum não chegou a meio. Groove e violência mas que esgota praticamente todas as suas ideias quase logo no início. Os ocasionais solos de guitarra dão um colorido necessário mas não são suficientes para contrariar a maré. Para os fãs de grindcore, isto poderá não ser propriamente o que esperam, já que os elementos death metal podem afastar os mais puristas, no entanto apesar da falta de ideias que assola este conjunto de músicas não deixam de entreter, principalmente para os fãs de música extrema.
Com uma produção poderosa a cargo de Tue Madsen, as músicas funcionam pela sua brutalidade em primeiro lugar e depois pelo seu groove. Não é dos trabalhos que ficará na memória ou que se destaque no meio de tantos lançamentos mensais que há hoje em dia, mas não chega também a ser um mau conjunto de músicas death metal. Dentro do estilo, enquadra-se bem naquilo que já foi feito por outras bandas ou pelos próprios. No entanto, se se for um pouco mais exigente, isto é capaz de passar ao lado.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
