Para quem não saiba, os Generation Kill são a outra banda de Rob Dukes, vocalista dos Exodus, que formou com Rob Moschetti (haverá nome mais metal que este?), ex-baixista de bandas como Pro-Pain e M.O.D. e o seu negócio é o thrash metal com algumas pitadas de heavy metal, deixando para trás um pouco as influências hardcore e focando mais na melodia. Até a abordagem de Dukes, sempre over-the-top na sua banda principal, aqui tem momentos em que realmente canta (como na espécie de power ballad que é "Prophets Of War" ou no malhão "Death Comes Calling", arraçado de Sacred Reich).
Para quem não conhece a banda, a reacção será certamente "de onde raio surgiram estes gajos e como é que este é já o seu segundo álbum e eu não dei de conta de nada?" e não é de admirar, o álbum no seu conjunto deixa mesmo boa impressão e agora na Nuclear Blast, apesar do que se possa dizer da sua política de contratações, está sempre atenta à boa música. Não se pode dizer que os Generation Kill sigam o filão do thrash retro, até porque o seu thrash injectado de groove faz lembrar aqueles tempos em que o estilo estava em baixo no que diz respeito ao sucesso comercial. Essa é uma questão que se torna irrelevante quando a qualidade destes oito temas fala por si.
Aposta sobretudo no groove e na melodia ao contrário da explosão thrash - o que também faz sentido, para isso Dukes já tem os Exodus - mas acaba por ir tocar nos mesmos pontos liricamente, nas questões sociais do ponto de vista norte-americano, claro. No geral é um álbum forte, que acerta quase em tudo o que se propõe atirar, menos na "Carny Love" que acaba por ser o ponto fraco do trabalho. Uma faixa que tenta usar o groove e as melodias meio macabras mas que não vão a lado nenhum, acabando por se tornar aborrecida após logo o primeiro refrão. O que vale é que para compensar tem-se "Vegas", o épico "There Is No Hope" e a bruta faixa título a fechar o álbum. Um trabalho que vale a pena conhecer e (mais) uma boa aposta da Nuclear Blast.
Para quem não conhece a banda, a reacção será certamente "de onde raio surgiram estes gajos e como é que este é já o seu segundo álbum e eu não dei de conta de nada?" e não é de admirar, o álbum no seu conjunto deixa mesmo boa impressão e agora na Nuclear Blast, apesar do que se possa dizer da sua política de contratações, está sempre atenta à boa música. Não se pode dizer que os Generation Kill sigam o filão do thrash retro, até porque o seu thrash injectado de groove faz lembrar aqueles tempos em que o estilo estava em baixo no que diz respeito ao sucesso comercial. Essa é uma questão que se torna irrelevante quando a qualidade destes oito temas fala por si.
Aposta sobretudo no groove e na melodia ao contrário da explosão thrash - o que também faz sentido, para isso Dukes já tem os Exodus - mas acaba por ir tocar nos mesmos pontos liricamente, nas questões sociais do ponto de vista norte-americano, claro. No geral é um álbum forte, que acerta quase em tudo o que se propõe atirar, menos na "Carny Love" que acaba por ser o ponto fraco do trabalho. Uma faixa que tenta usar o groove e as melodias meio macabras mas que não vão a lado nenhum, acabando por se tornar aborrecida após logo o primeiro refrão. O que vale é que para compensar tem-se "Vegas", o épico "There Is No Hope" e a bruta faixa título a fechar o álbum. Um trabalho que vale a pena conhecer e (mais) uma boa aposta da Nuclear Blast.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira