Dificilmente haverá alguém mais apaixonado pelo seu metal do que a América Latina, o que não quer dizer que isso seja forçosamente sinal de qualidade, que nem sempre é. Os Extreme Attack pertencem àquele lote de bandas em que se vê a imaginação não é muito grande na hora do baptismo, seja no nome da banda, seja no nome do álbum seja no nome dos temas ("Metal Slave", "War Is Shit", "Thrash Metal", só para abrir o apetite), mas o que vale é que a música é ligeiramente mais interessante, embora não seja nada que não se tenha ouvido antes quinhentas mil vezes.
A primeira coisa que irrita mais é mesmo a voz de Patricio Viveros, baixista e vocalista que lidera este power trio do Equador. É aquela voz que irritava nos primeiros tempos dos Destruction, à la Schmier mas não tão aguda e menos convicta daquilo que está a vociferar. Se a música fosse instrumental talvez fosse um pouco mais agradável mas também não apresenta nada do outro mundo. Bons riffs, boa produção e bons solos, cortesia de Renata Pacheco, a guitarrista que impressiona pela sua qualidade técnica. Considerando de que esta banda foi criada em 2011, apenas um ano depois da banda anterior chamada Metal Slave se ter desintegrado (onde estavam Patricio e Renata), e de que já está a lançar um álbum de estreia apenas depois de um EP também em 2011.
Não se pode dizer que "In The Name Of Thrash Metal" seja um mau álbum. É vítima da sua ingenuidade, principalmente na hora de escrever letras e dar títulos às músicas. A voz de Patricio na ajuda, mas instrumentalmente até se ouve bem, passando por cima por todas as questões de falta de maturidade e os clichês. A verdade é que todos os apreciadores de thrash metal vão conseguir ouvir isto sem problema e sem questionar muito. Para aqueles que até nem gostam muito do som ou estilo retro, poderão ter alguma dificuldade em ouvir isto até ao fim sem soltar um bocejo, mesmo tratando-se de apenas trinta e cinco minutos. Com tanta coisa thrash a aparecer nos dias de hoje é natural que ao rapar o tacho surja algo mais queimado como é o caso dos Extreme Attack.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
A primeira coisa que irrita mais é mesmo a voz de Patricio Viveros, baixista e vocalista que lidera este power trio do Equador. É aquela voz que irritava nos primeiros tempos dos Destruction, à la Schmier mas não tão aguda e menos convicta daquilo que está a vociferar. Se a música fosse instrumental talvez fosse um pouco mais agradável mas também não apresenta nada do outro mundo. Bons riffs, boa produção e bons solos, cortesia de Renata Pacheco, a guitarrista que impressiona pela sua qualidade técnica. Considerando de que esta banda foi criada em 2011, apenas um ano depois da banda anterior chamada Metal Slave se ter desintegrado (onde estavam Patricio e Renata), e de que já está a lançar um álbum de estreia apenas depois de um EP também em 2011.
Não se pode dizer que "In The Name Of Thrash Metal" seja um mau álbum. É vítima da sua ingenuidade, principalmente na hora de escrever letras e dar títulos às músicas. A voz de Patricio na ajuda, mas instrumentalmente até se ouve bem, passando por cima por todas as questões de falta de maturidade e os clichês. A verdade é que todos os apreciadores de thrash metal vão conseguir ouvir isto sem problema e sem questionar muito. Para aqueles que até nem gostam muito do som ou estilo retro, poderão ter alguma dificuldade em ouvir isto até ao fim sem soltar um bocejo, mesmo tratando-se de apenas trinta e cinco minutos. Com tanta coisa thrash a aparecer nos dias de hoje é natural que ao rapar o tacho surja algo mais queimado como é o caso dos Extreme Attack.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
