Ered Wethrin é um projecto norte-americano, uma one-man-band, que toca black metal épico, com influências dos Summoning, Burzum e basicamente todos os projectos de black metal com mais ênfase nas melodias épicas do que propriamente na brutalidade. Não deixa de ser curioso o facto deste ser o terceiro projecto norte-americano que a independente alemã assina, e da soniridade desta banda não ser propriamente americana. Aliás, a referência a Summoning não é de todo descabida já que é o nome que vem logo à mente quando a música começa a soar, principalmente na "Frigid Tides".
"Tides Of War" é um álbum que sofre do mal de não trazer nada de novo a um estilo que requer alguma arte e talento - coisa que não parece faltar a Sven Smith, músico que é o responsável por tudo o que se ouve aqui. Seis músicas a ocupar mais de uma hora da música, já poderá dar uma indicação de que as coisas demoram um bocado a acontecer por aqui. Com cinco faixas a terem mais de nove minutos, seria necessário que houvesse bons motivos que justificassem a duração prolongada de cada tema e os argumentos apresentados não são propriamente convincentes. Sejam as melodias estranhamente pop e catchy de "Bloody Annals And Brooding Skies", seja a produção, que ainda que melhor que os melhores momentos dos Summoning, soa datada e demasiado digital.
Bateria demasiadamente digital, sintetizadores com um som que não convence (aquela linha ténue entre o vintage e o piroso) e as guitarras com um som fraco acabam por pesar no lançamento deste trabalho - que em princípio será apenas para o próximo ano - quando ele até poderia voar bem mais alto do que aquilo voa realmente. Segundo o press release, um dos contratempos que adiou o lançamento do álbum de estreia foi o facto de não ter um estúdio para gravar, facto agora ultrapassado. Para um segundo álbum, atreveria a dizer que seria necessário um outro estúdio e um update no que diz à fórmula. É interessante, mas não é aquilo que poderia ser.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
"Tides Of War" é um álbum que sofre do mal de não trazer nada de novo a um estilo que requer alguma arte e talento - coisa que não parece faltar a Sven Smith, músico que é o responsável por tudo o que se ouve aqui. Seis músicas a ocupar mais de uma hora da música, já poderá dar uma indicação de que as coisas demoram um bocado a acontecer por aqui. Com cinco faixas a terem mais de nove minutos, seria necessário que houvesse bons motivos que justificassem a duração prolongada de cada tema e os argumentos apresentados não são propriamente convincentes. Sejam as melodias estranhamente pop e catchy de "Bloody Annals And Brooding Skies", seja a produção, que ainda que melhor que os melhores momentos dos Summoning, soa datada e demasiado digital.
Bateria demasiadamente digital, sintetizadores com um som que não convence (aquela linha ténue entre o vintage e o piroso) e as guitarras com um som fraco acabam por pesar no lançamento deste trabalho - que em princípio será apenas para o próximo ano - quando ele até poderia voar bem mais alto do que aquilo voa realmente. Segundo o press release, um dos contratempos que adiou o lançamento do álbum de estreia foi o facto de não ter um estúdio para gravar, facto agora ultrapassado. Para um segundo álbum, atreveria a dizer que seria necessário um outro estúdio e um update no que diz à fórmula. É interessante, mas não é aquilo que poderia ser.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
