Os Boston devem ser a banda menos profíqua em termos de edições discográficas de que há memória. Com os dois primeiros álbuns nos anos setenta (76 e 78), o terceiro nos anos oitenta (86), o quarto nos anos noventa (94) e o quinto no início do novo milénio (2002), chega-se ao sexto álbum, onze anos depois do último álbum de originais. Seis álbuns em quase quarenta anos de carreira parece manifestamente pouco. Principalmente quando os últimos trabalhos sofreram com todos os problemas que assolaram a banda, desde a processos judiciais até ao entra e sai de membros - incluindo o suicídio do vocalista, teclista e teclista Brad Delp em 2007.
Por falar em Delp, este álbum ainda conta com a sua voz nos temas "Didn't Mean To Fall In Love", "Sail Away" e Someone 2.0" (uma versão do tema originalmente no trabalho anterior, "Corporate America". A variedade de vozzes no álbum acabam por o tornar demasiado disperso, embora difícil seria não incluir o último contributo de uma voz marcante para a banda como era a de Brad Delp. Além Delp e Scholz (o eterno líder e motor da banda), também brilharam as vozes de Kimberley Dahme (baixista da banda desde 2002), Tommy DeCarlo (grande fã da banda que compus uma música de homenagem a Delp aquando o seu suicídio. A música chegou aos ouvidos de Scholz que o convidou para o concerto de homenagem, acabando por ficar como membro permanente da banda).
A primeira impressão é que o álbum é demasiado electrónico. Com bateria a soar demasiado digital (parece incrível que não seja programada) e com uma série de pormenores que fazem que não se perceba como é que alguém pode considerar esta banda hard rock. Poderá ser uma questão de estar fixo num ponto, mas este som de bateria já metia nojo nos anos oitenta, quanto mais agora. As vozes a soarem desinspiradas, a banda a passear-se por uma série de composições que ou são recuperações de temas do passado ou são temas que não deviam estar no presente. Onze músicas que fazem com que a nova geração se interrogue como é que esta banda é considerada de culto. Only in America. Ainda por cima com este som de bateria, que não sei se tinha sido mencionado... decepcionante.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Por falar em Delp, este álbum ainda conta com a sua voz nos temas "Didn't Mean To Fall In Love", "Sail Away" e Someone 2.0" (uma versão do tema originalmente no trabalho anterior, "Corporate America". A variedade de vozzes no álbum acabam por o tornar demasiado disperso, embora difícil seria não incluir o último contributo de uma voz marcante para a banda como era a de Brad Delp. Além Delp e Scholz (o eterno líder e motor da banda), também brilharam as vozes de Kimberley Dahme (baixista da banda desde 2002), Tommy DeCarlo (grande fã da banda que compus uma música de homenagem a Delp aquando o seu suicídio. A música chegou aos ouvidos de Scholz que o convidou para o concerto de homenagem, acabando por ficar como membro permanente da banda).
A primeira impressão é que o álbum é demasiado electrónico. Com bateria a soar demasiado digital (parece incrível que não seja programada) e com uma série de pormenores que fazem que não se perceba como é que alguém pode considerar esta banda hard rock. Poderá ser uma questão de estar fixo num ponto, mas este som de bateria já metia nojo nos anos oitenta, quanto mais agora. As vozes a soarem desinspiradas, a banda a passear-se por uma série de composições que ou são recuperações de temas do passado ou são temas que não deviam estar no presente. Onze músicas que fazem com que a nova geração se interrogue como é que esta banda é considerada de culto. Only in America. Ainda por cima com este som de bateria, que não sei se tinha sido mencionado... decepcionante.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira