O tremolo picking é uma coisa fantástica. É como o cheiro a frango assado. Assim que se sente o cheiro, fica-se logo com água na boca. Isto, claro, partindo do princípio de que se gosta de black metal. É o que acontece com o início de "Betrayal Incarnate, a primeira música do novo álbum dos Valkyrja, o terceiro álbum dos suecos, "The Antagonist's Fire" e tem-se logo a sensação de algo especial. Com um forte sentido de peso e ao mesmo tempo escuridão no seu black metal, seja pela entrega raivosa de A.L., seja pelos riffs negros (e as melodias por cima deles), o que se tem aqui é um grande álbum do género.
Quando o tema como já mencionado "Betrayal Incarnate" tem quase oito minutos e é o primeiro tema do álbum, logo fica marcado o território: a banda tem perfeita consciência do terreno que está a pisar e do material que tem nas mãos. Do início ao fim, é um desfile de hinos negros, onde é possível notar algumas influências (os Dissection são um dos nomes recorrentes, embora não seja uma presença constante ao longo dos temas, apenas em certos momentos, ou melhor, melodias - "Madness Redeemer" tem alguns desses momentos) que apenas não são perfeitos pela voz de de A.L. que acaba por se tornar cansativa por usar sempre o mesmo registo. Algo que não afecta a qualidade do ábum.
Será um trabalho para juntar aquele grupo de álbuns que provam que é possível um álbum ter um som poderoso e límpido e mesmo assim ser uma descarga bruta de black metal - embora possam existir algumas pessoas mais verdadeiras que se possam enjoar com o virtuosismo da guitarra solo. Não é possível agradar a todos, mas a muitos isso é mais que provável, pelo menos com a qualidade sónica do que se pode ouvir aqui. Vício garantido, é certo. Não podia ser de outra forma com temas como "Treading The Path Of The Predator", dez minutos de metal extremo intenso que têm tudo para desafiar o teste do tempo.
Quando o tema como já mencionado "Betrayal Incarnate" tem quase oito minutos e é o primeiro tema do álbum, logo fica marcado o território: a banda tem perfeita consciência do terreno que está a pisar e do material que tem nas mãos. Do início ao fim, é um desfile de hinos negros, onde é possível notar algumas influências (os Dissection são um dos nomes recorrentes, embora não seja uma presença constante ao longo dos temas, apenas em certos momentos, ou melhor, melodias - "Madness Redeemer" tem alguns desses momentos) que apenas não são perfeitos pela voz de de A.L. que acaba por se tornar cansativa por usar sempre o mesmo registo. Algo que não afecta a qualidade do ábum.
Será um trabalho para juntar aquele grupo de álbuns que provam que é possível um álbum ter um som poderoso e límpido e mesmo assim ser uma descarga bruta de black metal - embora possam existir algumas pessoas mais verdadeiras que se possam enjoar com o virtuosismo da guitarra solo. Não é possível agradar a todos, mas a muitos isso é mais que provável, pelo menos com a qualidade sónica do que se pode ouvir aqui. Vício garantido, é certo. Não podia ser de outra forma com temas como "Treading The Path Of The Predator", dez minutos de metal extremo intenso que têm tudo para desafiar o teste do tempo.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
