A Frontiers é mesmo a editora dos regressos. Algumas vezes são regressos ansiados, outras vezes são regressos disfarçados de estreias, como é o caso destes Seventh Key, que lançaram dois álbuns no início da década passada e tiveram um hiato de nove anos, não se podendo dizer no entanto que sejam novatos, já que têm nas suas fileiras músicos como Mike Slamer e Billy Greer que fizeram parte dos Streets (banda que partilharam com Steve Walsh dos Kansas), embora este seja apenas o terceiro álbum. O que "I Will Survive" apresenta é um AOR, rock melódico de boa qualidade que consegue cativar ao longo de quase uma hora.
O foco é quase sempre a melodia, o que poderá não interessar aqueles que procuram emoções fortes, mas em malhas como "Down", há um certo groove, quase metálico, que resulta em pleno, sendo que será uma faixa obrigatória ao vivo. Tem um certo teor sinfónico também, muito agradável. Produção exemplar, bons refrões, e boas canções, são razões mais que suficientes para que qualquer fã de rock FM o queira comprar. Músicas como "The Only One" são daquelas que sabia bem saber que passavam nas nossas rádios. São azeiteiras, algo foleiras, mas mesmo assim com qualidade suficiente para ser superior ao lixo que por aí anda.
Talvez até para aqueles que tomaram contacto apenas agora com a banda resolvam voltar atrás e verificar os dois primeiros álbuns, mas lá está, isso só acontecerá se forem mesmo fãs de AOR, porque até mesmo para os que procuram por hard rock, correm o risco de acharem que há pouco peso ou garra nestas músicas, que apostam muito mais na melodia. Independentemente disso, é um álbum forte no seu género e mais um bom regresso por parte da Frontiers, que neste capítulo tem um saldo bastante positivo.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
O foco é quase sempre a melodia, o que poderá não interessar aqueles que procuram emoções fortes, mas em malhas como "Down", há um certo groove, quase metálico, que resulta em pleno, sendo que será uma faixa obrigatória ao vivo. Tem um certo teor sinfónico também, muito agradável. Produção exemplar, bons refrões, e boas canções, são razões mais que suficientes para que qualquer fã de rock FM o queira comprar. Músicas como "The Only One" são daquelas que sabia bem saber que passavam nas nossas rádios. São azeiteiras, algo foleiras, mas mesmo assim com qualidade suficiente para ser superior ao lixo que por aí anda.
Talvez até para aqueles que tomaram contacto apenas agora com a banda resolvam voltar atrás e verificar os dois primeiros álbuns, mas lá está, isso só acontecerá se forem mesmo fãs de AOR, porque até mesmo para os que procuram por hard rock, correm o risco de acharem que há pouco peso ou garra nestas músicas, que apostam muito mais na melodia. Independentemente disso, é um álbum forte no seu género e mais um bom regresso por parte da Frontiers, que neste capítulo tem um saldo bastante positivo.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira