Depois de um "Heaven's Venom" bastante maltratado pela crítica em geral e por alguns fãs em particular, os canadianos estão de voltas três anos depois com um novo álbum, já o seu décimo primeiro, uma marca que não deixa de ser impressionante. Contando com a mesma equipa de antes, apenas com a mudança de Max Duhamel que devido a problemas físicos foi substituído por Oli Beaudoin num dos pontos sensíveis de qualquer banda que use e abuse do peso e da velocidade: a bateria. Esse é um dos pontos em que "Waiting For The End To Come" se destaca mas não só. Há um certo efeito catchy em cada uma das músicas seja nas mais brutais como nas mais melódicas.
A melodia é o ponto chave para fazer com que este álbum seja bem sucedido, tanto as melodias em músicas mais agrestes (o início da "Fire" parece o regresso dos Dissection da cova) como naquelas com grande potencial para se colarem no cérebro com as linhas lead funcionam ainda melhor que o refrão (Dead & Buried é um óptimo exemplo). Tendo muitos elementos que fazem com que a maior parte das músicas soem bem logo à primeira, poderá correr-se o risco de ser aquele álbum típico que impressiona nas primeiras audições, ou primeiros tempos, mas que não conseguem vencer o teste do tempo. Essa é uma questão que não conseguimos responder aqui, mas a impressão que nos parece é que até agora, o álbum não se gasta com sucessivas audições.
Talvez seja a forma como está organizado tenham uma grande palavra a dizer, com a brutalidade das primeiras quatro músicas a causarem um grande impacto e o resto do álbum ir por caminhos mais melódicos - toda esta melodia referida aqui para trás e para a frente é tendo em conta o estilo death metal melódico, o qual os próprios Kataklysm têm vindo a debitar nos últimos anos. Para aqueles que gostaram do trabalho da banda canadiana sobretudo dos álbuns feitos no início da década passada, este trabalho vai surgir como uma excelente surpresa, levando-os a sair do beco sem saído no qual pareciam irremediavelmente enclausurados nos últimos tempos.
A melodia é o ponto chave para fazer com que este álbum seja bem sucedido, tanto as melodias em músicas mais agrestes (o início da "Fire" parece o regresso dos Dissection da cova) como naquelas com grande potencial para se colarem no cérebro com as linhas lead funcionam ainda melhor que o refrão (Dead & Buried é um óptimo exemplo). Tendo muitos elementos que fazem com que a maior parte das músicas soem bem logo à primeira, poderá correr-se o risco de ser aquele álbum típico que impressiona nas primeiras audições, ou primeiros tempos, mas que não conseguem vencer o teste do tempo. Essa é uma questão que não conseguimos responder aqui, mas a impressão que nos parece é que até agora, o álbum não se gasta com sucessivas audições.
Talvez seja a forma como está organizado tenham uma grande palavra a dizer, com a brutalidade das primeiras quatro músicas a causarem um grande impacto e o resto do álbum ir por caminhos mais melódicos - toda esta melodia referida aqui para trás e para a frente é tendo em conta o estilo death metal melódico, o qual os próprios Kataklysm têm vindo a debitar nos últimos anos. Para aqueles que gostaram do trabalho da banda canadiana sobretudo dos álbuns feitos no início da década passada, este trabalho vai surgir como uma excelente surpresa, levando-os a sair do beco sem saído no qual pareciam irremediavelmente enclausurados nos últimos tempos.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira