Album a solo de Sammy Hagar, vocalista que se notabilizou pelo seu trabalho com os Montrose e Van Halen principalmente, embora a sua carreira a solo também seja digna de registo, que conta com a participação de uma série de estrelas do rock norte-americano, todas que num momento ou noutro cruzaram caminho com o do mítico vocalista como Bil Church e Denny Carmassi (dos Montrose), Vic Johnson (dos The Waboritas), Neal Schon (dos HSAS), Michael Anthony (dos Van Halen e Chickenfoot), Joe Satriani e Chad Smith (ambos também dos Chickenfoot) , tendo ainda a participação de outros que não tocaram com Hagar tais como Andre Thierry, James DePrato, Kid Rock entre outros.
Na teoria foi um disco feito com uma série de amigos de Hagar, com créditos firmados na música, na prática são dez músicas muito diferentes entre si, que parece ser um buffet gourmet em que até pode ter um bom aspecto mas depois acaba por saber a pouco, por ter pouca consistência. Perante as expectativas geradas, acaba por ficar um pouco aquém. Não se pode dizer que se tenham más faixas, pelo contrário. Não se tem é nenhum momento em que nos faça ficar de boca aberta, ou que nos façam lembrar no futuro. Claro que a versão de "Personal Jesus" conseguiu ter um bom feeling rock/blues, mas depois logo a seguir vem uma entediante "Father Sun".
Existem uns bons "rockões", umas mais calmas, versões bem conseguidas (além da já mencionada dos Depeche Mode, também se tem direito à "Ramblin' Gamblin' Man" de Bob Seger, "Margaritaville" de Jimmy Buffet e "Going Down" escrita por Don Nix), mas nada que faça a diferença ou que se compare com a ilustre carreira do vocalista norte-americano. Acaba por ser um trabalho confuso, em que tem faixas muito boas e outras que não aquecem nem arrefecem. No geral, a sensação é que a montanha pariu um rato.
Na teoria foi um disco feito com uma série de amigos de Hagar, com créditos firmados na música, na prática são dez músicas muito diferentes entre si, que parece ser um buffet gourmet em que até pode ter um bom aspecto mas depois acaba por saber a pouco, por ter pouca consistência. Perante as expectativas geradas, acaba por ficar um pouco aquém. Não se pode dizer que se tenham más faixas, pelo contrário. Não se tem é nenhum momento em que nos faça ficar de boca aberta, ou que nos façam lembrar no futuro. Claro que a versão de "Personal Jesus" conseguiu ter um bom feeling rock/blues, mas depois logo a seguir vem uma entediante "Father Sun".
Existem uns bons "rockões", umas mais calmas, versões bem conseguidas (além da já mencionada dos Depeche Mode, também se tem direito à "Ramblin' Gamblin' Man" de Bob Seger, "Margaritaville" de Jimmy Buffet e "Going Down" escrita por Don Nix), mas nada que faça a diferença ou que se compare com a ilustre carreira do vocalista norte-americano. Acaba por ser um trabalho confuso, em que tem faixas muito boas e outras que não aquecem nem arrefecem. No geral, a sensação é que a montanha pariu um rato.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira