Depois de ter abandonado pela segunda vez os Iced Earth, Matt Barlow deixou todos os fãs de Iced Earth novamente desiludidos, fãs esses que no geral apreciaram o trabalho de Ripper Owens mas que acabaram por não conseguir encaixar a sua voz na mítica banda de power/thrash americana. É certo que Stu Block não é Barlow mas acaba por ser um pouco a ponte entre este e Tim "Ripper" Owens e a haver alguma responsabilidade nas músicas não terem o poder de antes, essa responsabilidade deverá ser atribuída a Joh Schaffer, afinal, ele é o principal compositor e a alma da banda.
Tendo sido um vocalista tão carismático com os Iced Earth, é natural que todos os fãs tenham algum carinho e curiosidade pelo seu trabalho, sendo que assim que se começou a falar deste projecto que reunia Barlow com Van Williams (ex-baterista do Nevermore) e Freddie Vidales (ex-Iced Earth, que tocou baixo no álbum "Dystopia" e aqui fica encarregue tanto do baixo como da guitarra) começou-se logo a gerar alguma expectativa semelhante aquela que seria esperada de uma nova era dos Iced Earth e por isso não é surpresa que esse seja o primeiro e mais recorrente nome que surge ao ouvir este álbum de estreia, principalmente pela voz de Barlow. Onde quer que esteja a cantar, até pode ser ragtime, mas se Barlow abre a boca, pensa-se inevitavelmente em Iced Earth e esse é provavelmente o pensamento mais incómodo quando se está a ouvir um trabalho de um novo trabalho, mas também é algo que não se pode evitar, apenas aceitar.
Depois de aceitar, tenta-se ouvir este trabalho pelo o que é, um bom conjunto de músicas de power metal americanas, que até consegue descolar da sombra Iced Earth ocasionalmente, instrumentalmente falando - "What I Am" é a mais flagrante, com uma entrada à death metal que até deixa o ouvinte confuso a pensar de que se trata de um outro trabalho, de uma outra banda. No geral, é um álbum bem equilibrado, poderoso, que nem sempre acerta no alvo, mas que entre o sentimento familiar de Iced Earth e algumas outras (poucas) influências que possam surgir, fazem com que seja um trabalho acima da média, quer se goste de Iced Earth ou não. A questão é que... este é um trabalho feito à medida de Matt Barlow. É inevitável que não gire tudo à volta da sua voz, que não seja ela que brilhe porque é que mesmo isso que acontece. Será portanto o melhor presente que os seus fãs podem receber. Todos os outros também não ficaram indiferentes.
Tendo sido um vocalista tão carismático com os Iced Earth, é natural que todos os fãs tenham algum carinho e curiosidade pelo seu trabalho, sendo que assim que se começou a falar deste projecto que reunia Barlow com Van Williams (ex-baterista do Nevermore) e Freddie Vidales (ex-Iced Earth, que tocou baixo no álbum "Dystopia" e aqui fica encarregue tanto do baixo como da guitarra) começou-se logo a gerar alguma expectativa semelhante aquela que seria esperada de uma nova era dos Iced Earth e por isso não é surpresa que esse seja o primeiro e mais recorrente nome que surge ao ouvir este álbum de estreia, principalmente pela voz de Barlow. Onde quer que esteja a cantar, até pode ser ragtime, mas se Barlow abre a boca, pensa-se inevitavelmente em Iced Earth e esse é provavelmente o pensamento mais incómodo quando se está a ouvir um trabalho de um novo trabalho, mas também é algo que não se pode evitar, apenas aceitar.
Depois de aceitar, tenta-se ouvir este trabalho pelo o que é, um bom conjunto de músicas de power metal americanas, que até consegue descolar da sombra Iced Earth ocasionalmente, instrumentalmente falando - "What I Am" é a mais flagrante, com uma entrada à death metal que até deixa o ouvinte confuso a pensar de que se trata de um outro trabalho, de uma outra banda. No geral, é um álbum bem equilibrado, poderoso, que nem sempre acerta no alvo, mas que entre o sentimento familiar de Iced Earth e algumas outras (poucas) influências que possam surgir, fazem com que seja um trabalho acima da média, quer se goste de Iced Earth ou não. A questão é que... este é um trabalho feito à medida de Matt Barlow. É inevitável que não gire tudo à volta da sua voz, que não seja ela que brilhe porque é que mesmo isso que acontece. Será portanto o melhor presente que os seus fãs podem receber. Todos os outros também não ficaram indiferentes.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira