Os A Storm Of Light estiveram durante muito tempo condenados a ficarem conhecidos por ser a banda que Josh Graham criou depois de ter saído dos Red Sparrows e enquanto ganhava visibilidade por ser responsável dos efeitos visuais de palco dos Neurosis. Com a saída dos Neurosis para se dedicar completamente à sua banda, eis que Graham solidifica a formação, não tendo qualquer alteração no line-up, e altera de forma significativa o som da banda, estando mais forte, mais conciso, mais directo e ao mesmo tempo, mais longe da sombra Neurosis, eterno elemento de comparação - sombra algo injusta.
Dispostos a afastar essa sombra para cada vez mais longe, a banda surge com revigorada e impressionante força. Faixas como "Omen" (que tresanda a Prong de uma forma violenta, até mais do que qualquer coisa que os Prong tenham feito) e "Desintegrate" (com uma série de riffs completamente metal) têm uma intensidade e uma, porque não, brutalidade, nunca antes ouvida no seu som. Essa diferença poderá apanhar os fãs dos três álbuns anteriores desprevenidos e até mesmo alienar alguns, mas o risco é mais que bem-vindo. A faixa de abertura "Fall" é talvez a melhor prova disso mesmo, um dos melhores temas do álbum, a par com a "You Are The Hunted" e o seu feeling metal-bate-chapas-parte-tudo-bate-estacas.
Isso não significa que seja um álbum à prova de bala, até porque apesar de cada música impressionar pelo instrumental (a bateria dá um espectáculo à parte do qual deveria ser cobrado bilhete obrigatoriamente), a mesma acaba por não ter aquele gancho capaz de agarrar os ouvidos do ouvinte, não pelo menos à primeira. Não sendo um estilo easy-listening, tal até se aceita bastante bem, mas a partir do momento em que se opta por uma abordagem mais directa, não deixa de ser algo esperado. Apesar de tudo, é um álbum forte, aventureiro e que dá uma nova vida a uma banda que parecia estar condenada a viver na sombra de outra. Sendo este álbum o grito de Ipiranga, talvez o futuro nos traga momentos mais eficazes.
Dispostos a afastar essa sombra para cada vez mais longe, a banda surge com revigorada e impressionante força. Faixas como "Omen" (que tresanda a Prong de uma forma violenta, até mais do que qualquer coisa que os Prong tenham feito) e "Desintegrate" (com uma série de riffs completamente metal) têm uma intensidade e uma, porque não, brutalidade, nunca antes ouvida no seu som. Essa diferença poderá apanhar os fãs dos três álbuns anteriores desprevenidos e até mesmo alienar alguns, mas o risco é mais que bem-vindo. A faixa de abertura "Fall" é talvez a melhor prova disso mesmo, um dos melhores temas do álbum, a par com a "You Are The Hunted" e o seu feeling metal-bate-chapas-parte-tudo-bate-estacas.
Isso não significa que seja um álbum à prova de bala, até porque apesar de cada música impressionar pelo instrumental (a bateria dá um espectáculo à parte do qual deveria ser cobrado bilhete obrigatoriamente), a mesma acaba por não ter aquele gancho capaz de agarrar os ouvidos do ouvinte, não pelo menos à primeira. Não sendo um estilo easy-listening, tal até se aceita bastante bem, mas a partir do momento em que se opta por uma abordagem mais directa, não deixa de ser algo esperado. Apesar de tudo, é um álbum forte, aventureiro e que dá uma nova vida a uma banda que parecia estar condenada a viver na sombra de outra. Sendo este álbum o grito de Ipiranga, talvez o futuro nos traga momentos mais eficazes.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira