Os ruídos do início de "Super Death Charged" sugerem um vinil a rodar e tal associação não é de todo descabida já que está aqui tanto vintage concentrado que de certeza de que devem ter esgotado o stock e não sobrado mais nenhum para os próximos anos. E é um vintage totalmente honesto, daquele que não parecendo, tem uma capacidade de máquina do tempo instantânea. Este álbum transpira a década de setenta, por todos os poros.
Por muito tentador que seja falar da qualidade de cada uma das músicas, há coisas mais incríveis que têm e devem ser referidas primeiro, tais como o facto deste ser o terceiro álbum (!) e de que este e o anterior foram lançados em edição de autor, sem o apoio de nenhuma editora por trás. Aliás, "Unity In Black foi lançado em 2011 e apenas agora "descoberto" pela editora sueca, Black Vulture Records. Como é que é possível que este álbum tenha passado dois anos longe do radar das principais editoras mundiais? É algo que desafia qualquer explicação lógica.
Outra coisa curiosa é que o som que este power trio inglês tem bem mais aproximação com uma sonoridade stoner americana do que propriamente de um doom britânico. Curiosidades que apenas servem para que faixas cheias de groove gingão como a "Violent Wand" ou as épicas "I Ride With Vengeance" (grande feeling Sabbath) e "Journey Through All Tomorrows" (que começa bem lenta mas depois tem um duelo de solos a lembrar a clássica "Free Bird" dos Lynyrd Skynyrd, uma das melhores do álbum). Este álbum é daqueles que simplesmente se recusam a sair do leitor de cds e quando assim é, é melhor não contrariar, não vá fazer mal ao leitor...
Por muito tentador que seja falar da qualidade de cada uma das músicas, há coisas mais incríveis que têm e devem ser referidas primeiro, tais como o facto deste ser o terceiro álbum (!) e de que este e o anterior foram lançados em edição de autor, sem o apoio de nenhuma editora por trás. Aliás, "Unity In Black foi lançado em 2011 e apenas agora "descoberto" pela editora sueca, Black Vulture Records. Como é que é possível que este álbum tenha passado dois anos longe do radar das principais editoras mundiais? É algo que desafia qualquer explicação lógica.
Outra coisa curiosa é que o som que este power trio inglês tem bem mais aproximação com uma sonoridade stoner americana do que propriamente de um doom britânico. Curiosidades que apenas servem para que faixas cheias de groove gingão como a "Violent Wand" ou as épicas "I Ride With Vengeance" (grande feeling Sabbath) e "Journey Through All Tomorrows" (que começa bem lenta mas depois tem um duelo de solos a lembrar a clássica "Free Bird" dos Lynyrd Skynyrd, uma das melhores do álbum). Este álbum é daqueles que simplesmente se recusam a sair do leitor de cds e quando assim é, é melhor não contrariar, não vá fazer mal ao leitor...
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira