"Keep It Hellish" é o malhão energético que inicia o álbum com o mesmo nome. E o pessoal dos Hellish War não está para brincadeiras, dispostos a mostrar o que é que o seu heavy metal poderoso (uma maneira diferente de dizer power metal) tem valor. Costuma-se dizer que o terceiro álbum é aquele definitivo, que podem consolidar a carreira de uma banda ou afundá-la definitivamente. Este álbum de certeza que vai elevar o estatuto da banda brasileira.
Faixas de heavy metal de extremo bom gosto, com uma voz que consegue fugir aos piores clichês do estilo - agudos que partem vidros dos carros à primeira - versátil, com um tom quente, o estilo que se ouve mais em hard rock do que propriamente heavy metal, mas que no entanto aqui encaixa como uma luva. Considerando que este é o primeiro álbum com Bil Martins a cantar, não deixa de ser também uma lufada de ar fresco até para aqueles que são fãs da banda.
O ponto forte, no entanto, é mesmo o trabalho de guitarras. Os duelos entre Vulcano e Daniel Job são uma coisa do outro mundo e temas como "Reflects On The Blade" e "Master Of Wreckage" demoram mais do dobro a chegar ao final porque a parte dos solos merecem ser ouvidas umas três vezes no minímo. Mesmo com momentos a meio gás como "The Challenge", a balança permanece positiva, porque depois tem-se um tema instrumental como "Battle At Sea", que é simplesmente um dos grandes temas deste álbum.
E conforme as músicas vão avançando, o álbum vai aumentando de qualidade, com as malhas mais épicas a ficarem para o fim. Verdadeiras malhas como "The Quest", "Darkness Ride" e "Phantom Ship". O press-release diz que este álbum agradará os fãs de Running Wild, mas a clássica banda alemã nunca teve o fulgor demonstrado em "Phantom Ship". É um álbum indispensável não só para os fãs dos pirata alemães mas para todos os fãs de heavy metal clássico. Este é um dos melhores álbuns do estilo saídos do Brasil nos últimos anos.
Nota: 8.4/10
Faixas de heavy metal de extremo bom gosto, com uma voz que consegue fugir aos piores clichês do estilo - agudos que partem vidros dos carros à primeira - versátil, com um tom quente, o estilo que se ouve mais em hard rock do que propriamente heavy metal, mas que no entanto aqui encaixa como uma luva. Considerando que este é o primeiro álbum com Bil Martins a cantar, não deixa de ser também uma lufada de ar fresco até para aqueles que são fãs da banda.
O ponto forte, no entanto, é mesmo o trabalho de guitarras. Os duelos entre Vulcano e Daniel Job são uma coisa do outro mundo e temas como "Reflects On The Blade" e "Master Of Wreckage" demoram mais do dobro a chegar ao final porque a parte dos solos merecem ser ouvidas umas três vezes no minímo. Mesmo com momentos a meio gás como "The Challenge", a balança permanece positiva, porque depois tem-se um tema instrumental como "Battle At Sea", que é simplesmente um dos grandes temas deste álbum.
E conforme as músicas vão avançando, o álbum vai aumentando de qualidade, com as malhas mais épicas a ficarem para o fim. Verdadeiras malhas como "The Quest", "Darkness Ride" e "Phantom Ship". O press-release diz que este álbum agradará os fãs de Running Wild, mas a clássica banda alemã nunca teve o fulgor demonstrado em "Phantom Ship". É um álbum indispensável não só para os fãs dos pirata alemães mas para todos os fãs de heavy metal clássico. Este é um dos melhores álbuns do estilo saídos do Brasil nos últimos anos.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira