Os Bornbroken são canadianos mas têm um som tipicamente americano, moderno e cheio de detalhes hardcore, aproximando-se assim perigosamente daquilo que se acostumou a chamar de metalcore. "The Healing Powers Of Hate" é o álbum de estreia que não traz nada mais do que aquilo que já temos com fartura por todo o lado. Esqueçamos as características do estilo em si e pensemos na dificuldade que é hoje em dia triunfar no mundo da música. Ser original e ao mesmo ter músicas que atraiam o ouvinte, que o agarrem e que nunca mais o larguem. Mais difícil é quando o estilo de música escolhido está tão super-povoado como este.
Os Bornbroken não nos mostram nada que uma série de bandas nos tenham mostrado antes, desde aos Lamb Of God até aos Soulfly. Aliás a colagem a Sepultura/Soulfly/Max Cavalera é bem evidente, a nível vocal como também a nível musical no estilo de riffs escolhidos, downtuned e cheios de groove. Também existe aqui um poder a nível de guitarra solo impressionante, e no geral as músicas são poderosas, que disso não existam dúvidas. O problema é que no final de cada uma, não há um riff, um solo, uma melodia, nem mesmo um berro que fique.
É um álbum que exige várias audições sem ter atributos técnicos para tal. Aborrece pela sua previsibilidade e principalmente pelo facto de demorar a crescer, porque isso efectivamente acontece. "The Healing Powers Of Hate" começa a surtir efeito depois de algumas consideráveis audições, no entanto, continua a perder perante a concorrência. É o primeiro álbum, lançado em edição de autor. Se a banda for persistente, conseguirá evoluir e levar a sua arte a um estágio superior. Resta saber se isso altera alguma coisa no seu som. Esperemos que sim, porque a estreia apesar de boa, não deixa de ser algo genérica.
Os Bornbroken não nos mostram nada que uma série de bandas nos tenham mostrado antes, desde aos Lamb Of God até aos Soulfly. Aliás a colagem a Sepultura/Soulfly/Max Cavalera é bem evidente, a nível vocal como também a nível musical no estilo de riffs escolhidos, downtuned e cheios de groove. Também existe aqui um poder a nível de guitarra solo impressionante, e no geral as músicas são poderosas, que disso não existam dúvidas. O problema é que no final de cada uma, não há um riff, um solo, uma melodia, nem mesmo um berro que fique.
É um álbum que exige várias audições sem ter atributos técnicos para tal. Aborrece pela sua previsibilidade e principalmente pelo facto de demorar a crescer, porque isso efectivamente acontece. "The Healing Powers Of Hate" começa a surtir efeito depois de algumas consideráveis audições, no entanto, continua a perder perante a concorrência. É o primeiro álbum, lançado em edição de autor. Se a banda for persistente, conseguirá evoluir e levar a sua arte a um estágio superior. Resta saber se isso altera alguma coisa no seu som. Esperemos que sim, porque a estreia apesar de boa, não deixa de ser algo genérica.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira