Banda que mistura elementos sinfónicos e clássicos com aqueles típicos de power metal, ou seja, teclados em profusão com algum peso e virtuosismo nas guitarras. Algo que os Therion e os Nightwish, andam a fazer há já algum tempo, com as devidas distâncias, obviamente. Ora, os Amberian Dawn existem apenas desde 2006, mas já têm quatro álbuns lançados, todos eles contando com Heidi Parviainen na voz, vocalista que acabaria por ser substituída por Capri.
A banda optou por tentar capitalizar numa mudança que tem tendência a matar ou a ferir de morte quem por ela atravessa, a mudança de vocalista. Ora se o último álbum da banda foi um pouco chacinado pela crítica por se parecer demasiado com Nightwish, o que dizer quando a Heidi, dona de um tom operático de belo respeito, dá lugar a Capri, que apesar de ter uma bela voz, não causa o mesmo impacto que a sua antecessora. Tal como Nightwish com a saída de Tarja, os Amberian Dawn quiseram aproveitar a oportunidade para mudar o registo, mas a questão é que tal como os Nightwish, o som banalizou-se. Lá está, a voz é impecável, apenas não realça a música da mesma maneira, ainda por cima com os Amberian Dawn com uma tonalidade bem mais neoclássica.
Este "Re-Evolution" é então uma forma de apresentar ao público a nova vocalista, regravando uma série de músicas da banda, cantadas neste registo diferente. Sendo uma banda recente, tal retrospectiva pode revelar-se nada mais que puro oportunismo para tentar lançar mais um produto sem ter que passar pelo processo de composição, ainda que alguns arranjos tenham sido ligeiramente alterado. É um álbum agradável para quem gosta de power metal e inegavelmente poderá atrair novos fãs, mas de certeza que alienará os antigos, que já não andavam satisfeitos. Uma banda que tinha potencial para muito mais que este passo (esta mudança) não foi dado na direcção correcta. Impecavelmente tocado e cantado, mas igual a milhentas propostas que já andamos a ouvir desde que Timo Kotipelto entrou para os Stratovarius em meados dos anos noventa.
A banda optou por tentar capitalizar numa mudança que tem tendência a matar ou a ferir de morte quem por ela atravessa, a mudança de vocalista. Ora se o último álbum da banda foi um pouco chacinado pela crítica por se parecer demasiado com Nightwish, o que dizer quando a Heidi, dona de um tom operático de belo respeito, dá lugar a Capri, que apesar de ter uma bela voz, não causa o mesmo impacto que a sua antecessora. Tal como Nightwish com a saída de Tarja, os Amberian Dawn quiseram aproveitar a oportunidade para mudar o registo, mas a questão é que tal como os Nightwish, o som banalizou-se. Lá está, a voz é impecável, apenas não realça a música da mesma maneira, ainda por cima com os Amberian Dawn com uma tonalidade bem mais neoclássica.
Este "Re-Evolution" é então uma forma de apresentar ao público a nova vocalista, regravando uma série de músicas da banda, cantadas neste registo diferente. Sendo uma banda recente, tal retrospectiva pode revelar-se nada mais que puro oportunismo para tentar lançar mais um produto sem ter que passar pelo processo de composição, ainda que alguns arranjos tenham sido ligeiramente alterado. É um álbum agradável para quem gosta de power metal e inegavelmente poderá atrair novos fãs, mas de certeza que alienará os antigos, que já não andavam satisfeitos. Uma banda que tinha potencial para muito mais que este passo (esta mudança) não foi dado na direcção correcta. Impecavelmente tocado e cantado, mas igual a milhentas propostas que já andamos a ouvir desde que Timo Kotipelto entrou para os Stratovarius em meados dos anos noventa.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira